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Resumo Semanal

O Mercado do Boi Gordo 29/MAI/2021

Em tempos de safra, Boi Gordo fecha com valorização de R$ 0,50 no kg/vivo! O que esperar até dezembro? Confira esta e mais notícias abaixo, em nosso periódico, Resumo Semanal do Boi Gordo com o consultor Pablo Rocha Marques.

Na Safra, Boi Gordo Fecha Com Valorização de R$0,50 no Kg/vivo – O Que Esperar Até Dezembro?

Boi: R$11,00 a R$11,30 (+1,3%) | Vaca: R$10,00 (+2%) | Novilha: R$10,80 (+1,8%) | Carcaça: R$21,60 (+1%)

OFERTA

Rio Grande do Sul: Frigoríficos seguem com preços estáveis a altistas, devido à baixíssima oferta de animais terminados. Lembrando que no RS, preço de R$11,00/kg é equivalente a preços futuros de Julho da B3, de R$333/@ (hoje, preços na B3 estão em R$312 – R$10,42/kg Peso Vivo). 

Brasil Central: Com a diminuição das escalas de abates nesta semana que passou (24 a 28 de maio), preços começam a reagir, ultrapassando a barreira dos R$310/@ que caracterizou a safra nestas regiões. Agora, o que se espera, são valores crescentes da @ até dezembro.

DEMANDA EXTERNA

Dólar: Encerrou a semana em R$5,23 com queda semanal de R$0,14.

Exportações de carne vermelha na terceira semana de maio:
Diferente da segunda semana, a terceira fechou com forte recuperação, com média diária de 6,6 ton/dia.
O preço também se valorizou 0,31%, de US$4.888 para US$4.910/tonelada, fechando o faturamento em US$33 milhões/dia (semana passada foi de US$27milhões/dia).

A média diária do mês de maio está em 5,9 ton/dia. Segundo Edson Ticle, diretor financeiro do Frigorífico Minerva, vê espaço para seguir aumentando os preços da carne bovina em dólar nas exportações.

AFTOSA: A OMS Animal (Organização Mundial de Saúde Animal) reconheceu mais 6 estados brasileiros como Zonas livres de febre aftosa: Rio Grande do Sul, Rondônia, Paraná, Acre e partes do Mato Grosso e Amazonas. Portanto, espera-se que mercados que pagam melhor pela proteína bovina se abram para o Brasil (Coréia do Sul, EUA, México e Japão).

DEMANDA INTERNA

Carcaça casada: Semana termina com queda de R$0,05, valendo R$18,65. A partir da próxima semana (31/05/21), espera-se uma recuperação nos preços, devido ao recebimento dos salários pela população;

Consumo: com a população descapitalizada neste final de mês, aumenta a procura por carne de suínos e de frango, sobrando carne vermelha no varejo. Edson Ticle, do Minerva, acredita em um mercado interno se recuperando entre 3° e 4° trimestre, mais especificamente no final do ano.

Por fim, preços futuros para novembro e dezembro na B3 começam a ter mais força, conforme a PRM vinha alertando para um segundo semestre promissor, com valores durante a semana chegando a R$345/@ -R$11,50/kg/vivo.

Aqui no Rio Grande do Sul, altas devem seguir acontecendo até uma possível tentativa de diminuição de preços em meados de junho a meados de julho, perdurando até outubro. Após este mês, altas deverão se acentuar.

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O Mercado do Boi Gordo 22/MAI/2021

Resumo Semanal do Mercado do Boi Gordo, do dia 17 à 22 de Maio. Todas notícias importantes da semana do mercado agropecuário comentadas por um especialista da PRM!

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Com Ajuda Argentina, Brasil Ultrapassa R$343 Por Arroba (+-r$11,40/kg Vivo)

Boi: R$11,00 (estável) – Vaca: R$9,80 (+3%) – Novilha: R$10,60 (estável); Carcaça: R$21,40 (estável)

OFERTA

Rio Grande do Sul: Frigoríficos seguem com preços estáveis a altistas, devido à baixíssima oferta de animais terminados. Lembrando que no Rio Grande do Sul, preço de R$11,00/kg é equivalente a preços futuros de Julho da B3, de R$330/@ (hoje, preços estão em R$311 – R$10,30/kg Peso Vivo). 

DEMANDA EXTERNA

Dólar: Fechou a semana em R$5,37, aumento semanal de R$0,10, o que deve auxiliar nas exportações.

Exportações de carne vermelha na 2° semana de maio: diferente de abril, o mês segue com exportações abaixo do esperado, fechando a média diária em 5,08 mil toneladas (a 1° semana foi de 6 ton/dia), 29% abaixo de maio de 2020. O preço também recuou 0,23%, de US$4.900 para US$4.888/tonelada, fechando o faturamento em US$27milhões/dia (semana passada foi de US$29milhões/dia).

Exportações da Argentina: o país não irá exportar carne bovina por pelo menos 1 mês, segundo veto anunciado pelo governo do país vizinho. Este fato ajudou a impulsionar preços futuros para Nov/21 acima de R$343/@ (+-R$11,40/kg peso vivo).

DEMANDA INTERNA

Carcaça casada: Semana termina com queda de R$0,20, valendo R$18,70; 

Consumo: com a população descapitalizada neste final de mês, aumenta a procura por carne de suínos e de frango, sobrando carne vermelha no varejo. Na tentativa de manter o preço, a estratégia é diminuir a oferta.

Por fim, preços futuros para novembro na B3 começam a ter mais força, conforme a PRM vinha alertando para um segundo semestre promissor. Aqui no RS, altas devem seguir acontecendo até uma possível tentativa de diminuição de preços em meados de junho a meados de julho, perdurando até outubro. Após este mês, altas deverão se acentuar.

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O Mercado do Boi Gordo 15/MAI/2021

Resumo Semanal do Mercado do Boi Gordo, do dia 10 à 15 de Maio. Todas notícias importantes da semana do mercado agropecuário comentadas por um especialista PRM!

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O abate de bovinos no 1° trimestre: animais mais pesados e menor oferta desde 2009

Boi: R$11,00 (+4,8%) – Vaca: R$9,50 (+3%) – Novilha: R$10,60 (+4,9%); Carcaça: R$21,40 (+1,9%)

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Abate de bovinos no 1° trimestre: conforme viemos relatando nos resumos semanais, IBGE divulgou os primeiros resultados da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais na quarta-feira, ficando 10,3% a menos que 2020 (6,5milhões de cabeças). Porém, a quantidade média de carne gerada por animal foi de 263kg (animais em torno de 526kg de peso vivo), 4% a mais do que o ano passado (505kg de peso vivo). Indicativo de que os pecuaristas estão preocupados com a reposição, retendo animais de engorda por mais tempo para diluir o custo do ágio por cabeça abatida. Com isso, a produção de carne bovina desacelerou 7% (contra 10% do abate de animais).

Rio Grande do Sul: Frigoríficos seguem com preços altistas, tendo maior elasticidade no valor para machos e animais de pastagem de inverno.

DEMANDA EXTERNA

Dólar: Fechou a semana em R$5,27, aumento semanal perto de 1%. Relatório Focus do Banco Central prevê final do ano ao redor dos R$5,40, valor em bom patamar para exportações.

Exportações de carne vermelha na 1° semana de maio: diferente de abril, o mês começa com exportações abaixo do esperado, fechando a média diária em 5,96mil toneladas, 5% abaixo a abril e 23% abaixo de Maio de 2020. Já o preço avançou para US$4.900/tonelada, alta de 2,9% sobre abril, fechando o faturamento em US$29milhões/dia, apenas 2,23% abaixo do mês passado.

Comércio de bovinos vivos: segundo levantamento da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Paraguai, Vietnã e Emirados Árabes Unidos liberaram a entrada de bovinos vivos brasileiros.

DEMANDA INTERNA

Carcaça casada: depois do feriado do dia das mães, onde a demanda foi aquecida, semana termina com queda de R$0,20, valendo R$18,90 (-1%);

Auxílio emergencial: segunda parcela começará a ser distribuída neste domingo (16/05), indo até o dia 30/05, o que irá ajudar a manutenção, ou aumento dos preços da carne no mercado interno.

Por fim, no Rio Grande do Sul seguimos vendo o preço do boi gordo evoluindo positivamente, com o primeiro avanço dentro do mês de maio. Cada aumento, tem representado em torno de 5%, mostrando um futuro promissor para o segundo semestre.

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O Mercado do Boi Gordo 8/MAI/21

Resumo Semanal do Mercado do Boi Gordo, do dia 2 de Maio à 8 de Maio. Todas notícias importantes da semana do mercado agropecuário comentado por um especialista PRM! Confira quem somos clicando aqui.

Se no final de Safra preço conseguiu manter-se, ou subir no Brasil. Como será na entressafra durante o segundo semestre?

Boi: R$10,50 (0%) – Vaca: R$9,20 (+1,6%) – Novilha: R$10,10 (+1%); Carcaça: R$21,00 (0%);

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Rio Grande do Sul: Frigoríficos seguem com preços de firmes à altistas, tendo maior elasticidade no valor para machos e animais de pastagem de inverno.

Em SP, Frigoríficos pressionam preço para baixo, porém preço se mantém estável desde o dia 15/04. Lembrando que os preços futuros na B3 seguem apontando para R$10,72/kg em outubro, alta de 8,4% em comparação aos contratos de maio/21 (R$9,90/kg).

Mato Grosso: abril fecha como o pior mês dos últimos 12 anos com relação ao número de animais abatidos, sendo 11,5% menor que o ano passado, queda puxada pela retenção de fêmeas.

DEMANDA EXTERNA

Dólar: Fechou a semana ao redor dos R$5,22, queda semanal perto de 3% (motivo: aumento da Selic), porém ainda no positivo na variação no ano 2021 com aumento de 1,75%. Relatório Focus do Banco Central prevê final do ano ao redor dos R$5,40, valor em bom patamar para exportações.

Alemanha: vendas do varejo registraram a maior alta desde o início da pandemia, devido ao relaxamento das medidas de lockdown (lembrando que a Alemanha tem 39% da população vacinada – Brasil tem 22%), aquecendo compras de roupas e calçados.

Exportações de carne vermelha em abril: recorde histórico de vendas para o mês, fechando em 125 mil toneladas (média diária de 6,3 mil toneladas. O preço médio fechou em US$4.770 por tonelada, 9% maior que abril do ano passado, fechando a receita em dólar 17,6% a mais (US$600 milhões).

Austrália: 2021 pode o menor ano de abates desde 1985 (estimativa de abates para o ano atual é de 6,4 milhões de cabeças – lembrando que o Brasil deve abater 28 milhões), devido a seca generalizada neste país. 

EUA: Número de animais confinados é o 2° maior da história, ficando atrás apenas de 2019.

DEMANDA INTERNA

Carcaça casada: Mês de abril encerrou em R$19,10 (queda de R$0,40, ou 2%); Porém, para esta primeira semana de maio, a tendência é altista, tendo em vista o feriado do dia das mães e recebimento dos salários no início do mês.

 Por fim, segundo semestre se aproxima, com ele maior apetite do mercado interno e externo com o avanço da vacinação, ditando um tom altista ao mercado internacional. Portanto, manter gado no pasto tende a ser um bom negócio, vendendo o que é estritamente necessário para manutenção do fluxo de caixa da fazenda no positivo. 

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Consumo mundial de carne bovina deve alcançar novo recorde em 2021 (MESMO COM PANDEMIA).

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O Mercado do Boi Gordo 1º/Mar/21

Resumo Semanal do Mercado do Boi Gordo, do dia 26 de abril a 1° de Maio. Todas notícias importantes da semana do mercado agropecuário comentado por um especialista PRM! Confira quem somos clicando aqui.

Consumo mundial de carne bovina deve alcançar novo recorde em 2021 (MESMO COM PANDEMIA)

Boi: R$10,50 (+4,9%) – Vaca: R$9,20 (+2,2%) – Novilha: R$10,00 (+2%); Carcaça: R$21,00 (+2,3%);

OFERTA

No RS, frigoríficos estão com escalas curtas e com grande apetite por carne vermelha, seguindo o demonstrativo de oferta historicamente baixa mesmo no final de abril.
Já no Norte, Sudeste e Centroeste do Brasil foi marcada pela forte tentativa de baixada de preços por parte dos frigoríficos, freando as negociações, tendo em vista a firmeza dos pecuaristas. Porém, durante a semana, escalas de abate foram se alongando, chegando a 7-9 dias, possibilitando investidas ainda maiores sobre o preço da @, novamente, sem muito sucesso.
Vale ressaltar que ainda há muitas plantas no Brasil sem operar, ou operando abaixo da sua capacidade, maquiando o dado “Escalas de abate”.

DEMANDA EXTERNA

Foram habilitados 136 frigoríficos para exportação durante o 1° trimestre de 2021 e 6 novos destinos para produtos de origem animal (RelatrioDIPOAtrimestral.pdf (www.gov.br)).

Exportação acelera ainda mais esta semana, saindo de 6,77mil toneladas por dia na 2° semana de abril para 7,11 (aumento de 5%) para a 3° semana, representando o maior volume diário de 2021.

Preço da carne exportada também segue avançando, chegando aos US$4.750/tonelada, aumento de 0,91% frente semana anterior.

China segue montando novas estratégias para frear a Peste Suína Africana: desta vez, o plano é dividir a China em 5 grandes regiões, limitando o trânsito entre elas, o que pode levar as empresas a abrir mais granjas próximas aos clientes, diz Lin Guofa, analista sênior da consultoria Bric Agriculture Group (Valor Econômico).

Consumo mundial de carne bovina deve alcançar novo recorde em 2021, diz departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), aumento de 1,6% sobre 2020 (1 milhão de toneladas, ou 4.000.000 de bovinos a mais, aproximadamente – lembrando que o Brasil deve abater 28 milhões de cabeças em 2021). Alta puxada pela China, enquanto Brasil e Europa devem reduzir seus consumos em 2021, devido a dificuldades econômicas presentes nestes mercados.

Argentina: governo segue no processo de implementar um maior controle sobre as exportações, segundo ele, para controlar o subfaturamento nas vendas externas, obrigando empresas a emitirem a Declaração Juramentada de Exportação de Carnes (DJEC), o que pode frear a agilidade do mercado argentino.

DEMANDA INTERNA

Semana passada, carcaça casada fechou com uma queda de 1,28%, recuando para R$19,35 (Começou semana a R$19,60). Queda esperada por se tratar dos últimos dias do mês, onde o trabalhador está com pouco dinheiro no bolso;

Vacinação COVID: média móvel avançou para mais de 900 mil de doses por dia (semana passada estava em 750 mil).
Senado aprovou, nesta terça-feira a produção de vacinas para imunização humana com fábricas de medicamentos veterinários. A proposta ainda precisa ser avaliada pela Câmara dos Deputados. A Capacidade de produção é de 400 milhões de vacinas. (este processo começou dia 03/04 com Queiroga se reunindo com OMS).

Para finalizar, preço atual do boi gordo está em R$10,50. Ao olhar preço futuro em outubro, este valor passa para R$10,65, uma alta de 2,3%, reduzindo a diferença, que na semana passada, era de 5,5% (ainda não estão precificando o preço de deverá chegar em out/21).

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