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Como o Pastejo Horário / Temporário aumenta — no mínimo — 47% do resultado da mesma área

Olá amigos e leitores da PRM, no artigo desta semana abordaremos o Pastejo Horário / Temporário de Aveia e Azevém, e como ele aumenta significativamente os resultados da sua produção! No artigo desta semana, confira 3 tratamentos abordados pela PRM.

O Artigo desta semana é assinado pelo nosso fundador e consultor Pablo Rocha Marques e você pode conferi-lo também em nosso Instagram, clicando aqui.

Antes de começarmos, você deve considerar:

  1. Animais em pastejo com média de 220kg de peso vivo;
  2. Custo de implantação e manutenção da pastagem de R$1.300/há;
  3. Pastejo horário/temporário de 4hrs por dia;
  4. Suplementação de 0,8% do peso vivo;
  5. Vamos comparar 3 tratamentos:
  • Carga animal (CA): Notamos um incremento de 67% quando passamos de um sistema de pastejo contínuo para o horário/temporário;
  • Lotação: Como são animais leves, notamos o mesmo incremento de 67% da CA;
  • Ganho médio diário (GMD): O pastejo contínuo apresenta um GMD de 200 gramas superior quando comparado com o horário/temporário sem suplementação;
  • Ganho médio diário (GMD): o pastejo horário/temporário com suplementação apresenta GMD igual, ou superior ao do pastejo contínuo.
  • Produção/ha: Somente com a ferramenta da pastagem temporária de 4 horas/dia, podemos aumentar a produtividade da pastagem em 31% (de 335Kg/ha para 438Kg/ha);
  • Produção/ha: Se optar por um sistema mais intensivo, esta produtividade pode ser aumentada em 88%, entrando com uma suplementação energética de 0,8% PV (1,8Kg/Cab/dia);
  • Custo Suplementação: Considerou-se um suplemento de R$1,15/Kg (50% casquinha de soja e 50% Farelo de Arroz) x 120 dias x 5 cab x 1,76Kg de ração = R$1.214,40;
  • Custo/ha: Somou-se os R$1.300 do custo pastagem + Custo de suplementação.
  • Custo/kg Produzido: Notamos que o sistema com maior margem sobre o Kg produzido é o de pastejo temporário sem suplementação, devido ao aumento de produção de Kg/ha, sem incremento de custos;
  • Resultado/ha: Já neste quesito, podemos observar que o sistema de pastejo temporário COM suplementação é o que deixa maior resultado por hectare, R$1.000 superior ao SEM suplementação e R$2.200 acima ao pastejo contínuo.

Concluímos que,

Se optarmos elo pastejo temporário em 20ha que eram de pastejo contínuo, teremos um incremento mínimo de R$24.000,00 de resultado (20ha x R$1.200);

Já se decidirmos de migrar do Pastejo contínuo para o Temporário COM suplementação, esta diferença passaria para R$44.000,00 (20ha x R$2.200).

Referências Bibliográficas

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Pré Parto é o Melhor Momento para Manejo de Vaca de Cria

A atenção ao período de manejo da vaca de cria é de extrema importância na produtividade futura do rebanho. E hoje, é tema do nosso artigo semanal!

O artigo de hoje foi elaborado pelo nosso fundador e consultor, Pablo Rocha Marques, e você pode conferi-lo também em nosso Instagram, clicando aqui.

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Manejo Da Vaca De Cria: O Melhor Momento é o Pré-Parto

O Manejo da vaca de cria é fundamental para a eficiência do sistema de produção de bovinos de corte baseado na cria, pois esta categoria representa 75% a 85% dos ventres responsáveis pela geração de bezerros na fazenda de bovinos de corte. As vacas de cria apresentam demandas nutricionais distintas em função da sua idade e fase de lactação (idade de gestação). A categorização das vacas de cria em por meio destas duas características mencionadas acima é importante para que os animais com demandas nutricionais semelhantes sejam manejados de forma igualitária.

O histograma de parição ou registro dos partos ocorridos na fazenda é fundamental para organização do sistema de cria de acordo com a idade de gestação e data do parto. Com o histograma de parição diversas informações podem ser obtidas entre elas, pode-se citar: data de parição, sexo do terneiro, número do brinco, abortos, etc.
Recomenda-se também a utilização da visualização do escore de condição corporal (ECC) da vaca de cria, por auxiliar na avaliação do manejo nutricional, sanitário e até mesmo reprodutivo da mesma.

O manejo da vaca de cria por meio do ECC sinaliza a quantidade de reservas energéticas presentes nos animais em determinadas épocas do ano. No entanto, para que esta ferramenta seja utilizada de forma adequada a capacitação da mão de obra é fundamental que o olho do avaliador esteja calibrado para os diferentes escores de condição corporal possíveis de serem encontrados em um sistema de cria.

Categorização das Vacas de Cria

A categorização das vacas de cria baseia-se no agrupamento das fêmeas em reprodução de acordo com a sua idade ao acasalamento e idade de gestação. A idade ao primeiro acasalamento pode ser variável de sistema para sistema, embora a vaca de primeira cria (primípara), independente da idade ao acasalamento, será a categoria que deverá ser manejada de forma prioritária em um sistema de produção baseado na cria.  

A maior demanda nutricional das primíparas explica-se pela necessidade de crescimento e reprodução desta categoria, quando ocorre o primeiro parto, estas fêmeas ainda não estão na fase adulta de vida. As secundíparas também merecem atenção especial, pois esta categoria é a primípara do ano anterior, que na maioria das vezes emprenhou no final da estação de monta e consequentemente apresentará o parto no final da estação de parição, com menor probabilidade de repetição de prenhez na estação de monta seguinte.

Tabela 1.. Exemplo de histograma de parição da fazenda “A” localizada no RS.

bela 1.. Exemplo de histograma de parição da fazenda “A” localizada no RS. 

CategoriaAgo.SetOutNovAbortoDepois nascidoTotalAborto
Primíparas971073002632349,92%
Secundíparas0596917311451,52%
Multíparas021217251712633,42%
%12,47%24,04%40,62%5,40%5,91%0,64%7784,54%

Desse modo, pode-se listar entre os fatores que influenciam o ECC:

  1. Lotação
  2. Data de Parto
  3. Suplementos minerais, protéicos e energéticos (Sal Proteinado)
  4. Genética do Animal
  5. Manejo de forragem e espécies forrageiras
  6. Idade ao desmame
  7. Doenças (verminoses, parasitoses)

Figura 1. Diferentes escores de condição corporal.

A avaliação do ECC deve ser realizada em períodos estratégicos permitindo que a vaca obtenha um ECC ao parto de 2,5 a 3,0 na escala de 1 a 5. Os períodos mais indicados para avaliação do ECC são:

  • Diagnóstico de Gestação-Outono
  • 60 dias antes do parto-Inverno
  • Ao parto- Primavera
  • Ao início da estação de monta-verão

Na tabela 4 pode-se observar as metas de ECC para os diferentes épocas do ano. 

Tabela 4. Metas de ECC para partos na Primavera. 

Época do AnoEscore de Condição Corporal (ECC)
Estação Monta3,0-4
Metade da gestação    3-3,5
Parto3-3,5

Concluímos que,

  • O Manejo da vaca de cria deve ser realizado por meio da categorização das vacas de cria de acordo com a idade ao acasalamento e idade de gestação.
  • O manejo da primípara deve ser realizado de forma prioritária em um sistema de produção baseado na cria.
  • O Histograma de parição permite identificar a melhor época para ocorrência dos partos na fazenda.  
  •  O Histograma de parição gera a taxa de repetição de prenhez de acordo com o mês de ocorrência do parto.
  • Vacas que apresentam partos no início da estação de parição apresentam maior taxa de repetição de prenhez que vacas que parem no final da estação de parição. 
  • O ECC sinaliza como o manejo sanitário, nutricional e reprodutivo está sendo realizado na fazenda.
  • Para utilizar o ECC de forma adequada o treinamento dos colaboradores é fundamental.

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3 Indicadores Econômicos da Pecuária e Aprenda como Calculá-los

Os indicadores econômicos permitem a análise do desempenho econômico e previsões de desempenho futuro, e hoje são tema do nosso novo artigo! Aprenda hoje, com nossa Analista e Gestora de Dados da PRM — Tailine Rison — à Calcular os Indicadores Econômicos da sua Produção Pecuária.

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Os indicadores econômicos nos dão as principais informações sobre a atividade, sendo elas:

  • Estamos ganhando dinheiro?
  • Quanto estamos ganhando ou perdendo?
  • Estamos gastando bem?
  • Quanto custa cada unidade produzida?
  • Quanto ganho por unidade produzida?

E por ai vai…

Neste post abordaremos os 3 seguintes indicadores:

  • Resultado da pecuária/ha (R$/ha)
  • Custo por kg produzido (R$/kg)
  • Lucro por kg produzido (R$/kg)

E veremos como calculá-los em um exemplo prático.

1. Resultado da pecuária/hectare (R$/ha)

Esta metodologia de cálculo é muito difundida pelo Instituto Inttegra, empresa de assessoria em métricas agropecuárias. E por considerar o rebanho bovino sob a ótica financeira, mostra-se um indicador de extrema utilidade.

Para o cálculo, considera-se preferencialmente o ano safra de julho a junho, e são necessários os seguintes dados:

  • Receita total no período
  • Desembolso total no período
  • Variação do rebanho em R$
  • Variação do estoque de insumos em R$

Para obter a variação do rebanho, é necessário saber o número de bovinos e peso de cada categoria animal no início e no final do período analisado.

Para transformar os quilos em reais, é utilizado o valor médio do Kg no período, considerando cada categoria separadamente.

Com os dados em mãos, vamos para a fórmula:

Receita Total (R$) – Desembolso Total (R$) + Variação do Rebanho (R$)+ Variação dos Insumos (R$) e divide tudo pela Área Útil em (ha).

2. Custo por Kg Produzido (R$/kg)

Este indicador considera tudo que foi desembolsado na fazenda durante o ano safra. Também é necessário saber quantos Kg animais foram produzidos.

Para isso, utiliza-se o número de cabeças e o peso por categoria no início e final do período, assim como os Kg vendidos e os Kg comprados.

Desembolso Total (R$) – Reposição (R$) dividido pelo resultado desta outra fórmula: (Kg Finais – Kg Iniciais + Kg Vendidos – Kg Comprados). Ficando assim:

3. Lucro por Kg Produzido (R$/kg)

Agora, para saber quanto sobra após produzir e comercializar, utilizamos o indicador Custo/Kg produzido e o preço médio de venda praticado durante o período analisado, em R$/Kg. A fórmula é a seguinte:

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Como a Pastagem de Aveia pode gerar R$400 a mais por Boi Vendido?

O inverno é uma período crítico para a pecuária, em virtude da diminuição na produtividade das pastagens, consequentemente reduzindo a produção de carne. As soluções estão relacionadas com o aumento da disponibilidade de alimentos. Uma outra alternativa seria a implantação de culturas forrageiras de inverno como, por exemplo, a aveia forrageira.

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Com apenas R$84 a mais de custo, podemos produzir R$360,00 a mais, tendo como resultado R$275,00.

Ou seja, uma rentabilidade de 328%.

Notamos que perdemos R$ 392,00 por boi gordo vendido em apenas 27 dias.

Ou seja, o momento de entrada dos bois na pastagem de inverno é crucial para obter altas margens neste período.

E o momento é AGORA!

Por isso que, muitas vezes, precisamos priorizar o mercado ao invés da zootecnia. Ou seja, se a pastagem de aveia tem 18cm de a altura, e a altura ideal de entrada é de 30cm, colocamos a metade da carga animal projetada, para garantir que, pelo menos, a metade do lote seja vendido no pico do preço.

Neste momento, optamos por animais mais pesados para entrar na pastagem, com cerca de 380kg, ou mais.
Estes animais entrariam até o dia 15/05. Após esta data, organizamos o fluxo e caixa para chegarmos com capital financeiro até dezembro, onde os preços voltam a melhorar.

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