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Resumo Semanal

O Mercado do Boi Gordo 9/ABR/21 com Pablo Marques

Aqui você tem todas notícias da semana do Mercado do Boi Gordo! Toda semana traremos um de nossos consultores para comentar o “Mercado do Boi Gordo” com Pablo Rocha Marques e “Por Dentro das Fazendas” com Pedro Rocha Marques.

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Como foi a semana de 29 de Março a 3 de Abril no Mercado do Boi Gordo? Safra com Cara de Entressafra. Segue estável a altista, puxado pela exportação recorde.

OFERTA: Segue enxuta, apesar de estar na safra. Escalas dos frigoríficos passaram de 3 para 4 dias, em média.

DEMANDA EXTERNA
Março: se confirmou como a maior exportação deste mês da história, com 134mil toneladas (aumento de 6,3% na comparação contra marco/20 e 31% contra fevereiro 2021).
Abril: deve continuar nesta tendência de exportação de altos volumes. Preço pago em São Paulo para “Boi China” subiu 2%.

Um dos principais motivos da forte exportação é o dólar, que se apresenta no valor de R$5,67;

Peste Suína Africana (PSA): novo surto (semana passada) eliminou 20% das matrizes do Norte da China; Focos ocorreram também no Sudoeste do país (Yunnan); Em 2021, houveram 8 surtos da PSA.
PIB Chinês: voltou aos patamares pré-pandemia, demonstrando poder aquisitivo da população;
Fundo Monetário Internacional (FMI): Divulgado esta semana o relatório, esperando crescimento mundial de 6% em 2021;

DEMANDA INTERNA
Recordes de mortes pelo COVID não possibilitam a retomada da economia brasileira no curtíssimo prazo, devido a lenta vacinação apresentada nos meses anteriores.

Nas últimas 24hrs, a vacinação chegou a marca de 1 milhão de doses diárias, o que já foi uma evolução com relação a média do mês de março, atingindo 10% da população com pelo menos 1 dose.

Sindicato das indústrias de saúde animal (SINDAN): no sábado passado (3/04), Queiroga, ministro da saúde, se reuniu com a OMS para poder habilitar estas indústrias para fabricação de vacinas contra COVID-19. Se confirmando, o Brasil pode ficar autossuficiente neste quesito, acelerando o processo de vacinação;

Auxílio emergencial e recebimento dos salários mensais: está ajudando no consumo interno, porém, não suficiente para elevação significativa nos preços do atacado.

Em março, preços médios dos alimentos no atacado caíram 5%, contra uma alta da carne de 12% (R$19,50 – CEAGESP).

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