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Resumo Semanal

Até quando irá queda dos preços do Boi Gordo no Rio Grande do Sul?

Ontem, 19 de Julho de 2021, o Rio Grande do Sul chegou na semana de queda de preços do boi gordo, devido a investida dos frigoríficos para pagar menos. 2021 vive, visivelmente, menor oferta que o ano passado (2020).

Até quando seguirão estas quedas? Confira esta e todas as principais informações sobre agropecuário no Resumo Semanal do Mercado do Boi Gordo da PRM.

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Boi: R$11,60 (-1,7%) | Vaca: R$10,30 (-1,9%) | Novilha: R$11,30 (-1,7%) | Carcaça: R$22,00 (-4,3%)

OFERTA

Rio Grande do Sul: Chegou a semana de investida dos frigoríficos para pagar menos pelo gado gordo. Ano visivelmente de menor oferta que o ano passado (2020). Logo, esperamos uma queda menos intensa e menos duradoura. Ou seja, boi não deverá baixar dos R$10,80 e deverá voltar aos R$11,80 antes de meados de outubro.

OFERTA EXTERNA

Exportação dos EUA: Para 2021, as exportações de carne bovina dos EUA devem atingir recorde de 1,5 milhão de toneladas, um aumento de 16% em relação ao ano passado e de 8% em comparação com o recorde anterior, de 2018. A avaliação é do Serviço Agrícola Estrangeiro (FAS) do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA). Em relatório, o FAS informa que a demanda da Coreia do Sul, que desde 2016 é o principal destino do produto norte-americano, impulsiona exportações dos EUA. Os embarques aumentaram 26% em volume e 30% em valor de janeiro a maio de 2021 em comparação com o mesmo período do ano passado.

A demanda da China pela carne bovina dos EUA também continua firme, podendo alcançar novo recorde em 2021.

Segundo o FAS, a Austrália, o principal concorrente dos EUA, também é um motivador para as fortes exportações norte-americanas. “Prevê-se que a produção de carne bovina da Austrália seja menor em 2021 por causa da recomposição do rebanho, após uma seca de vários anos”, informa.

A redução das exportações da Argentina também pode aumentar a participação dos EUA no mercado global, especialmente na China.

E a oportunidade para o Brasil?

A produção dos EUA está prevista em 2% para baixo em 2022, a primeira queda em pelo menos sete anos, e as exportações serão ligeiramente menores

Completa o FAS.

DEMANDA EXTERNA

Dólar: Fechou a semana em R$5,25, aumento semanal de R$0,08 (+R$0,31 em três semanas).

Exportação Brasileira: Até o dia 10/07/21, foram exportadas 53 mil toneladas de carne bovina in natura, aumento de 24,02% ante a última semana de junho.

Esse valor representa uma média de 7,57 mil toneladas exportadas diariamente, 2,87% a mais que o mesmo período do ano passado. Já o preço se valorizou 3,4% contra a última semana de junho, chegando na casa dos US$ 5,35 mil/ton (lembrando que a cerca de 60 dias atrás este valor estava em US$4.750mil/ton – 12,6% de aumento firme e consistente).

Com isso, os envios aos portos totalizaram US$ 253,85 milhões no período, 41,09% do montante arrecadado em todo o mês de julho de 2020. Ligado a isto, após forte oferta, vem a ressaca: os preços dos suínos na China seguirão em recuperação no curto prazo, disse o chefe do departamento de preços da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, Wan Jinsong, nesta segunda-feira, após uma redução no número de nascimentos de porcos no início do ano (o que favorece o consumo de carne vermelha).

Os preços dos suínos na China despencaram neste ano, frustrando as expectativas do mercado de que seguiriam em altos patamares devido à escassez contínua causada por doenças.

PRM

A produção de leitões na China caiu no início do ano depois que uma grave onda de doenças, incluindo novas cepas da peste suína africana e outros vírus, afetou criações de forma severa durante o inverno local (Fonte: Money Times).

Enquanto isto no Brasil: As cotações do animal vivo estão em forte alta em todas as praças acompanhadas pelo Cepea. Colaboradores consultados pelo Cepea relataram aumento intenso na procura por novos lotes de animais para abate por parte de frigoríficos (Fonte: Cepea).

DEMANDA INTERNA

Consumo: A carcaça casada bovina, encerrou a sexta-feira cotada mais barata, fechando a semana em R$ 19,40/kg.

Por fim, temos um mercado bem caracterizado: baixa taxa de abate por parte do produtor, baixa atividade dos frigoríficos brasileiros, exportação firme com valor agregado, aumentando a demanda pela carne mais barata do Paraguai pelo mercado interno brasileiro.

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