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Resumo Semanal

Segue o Derretimento dos Preços do Boi Gordo no RS

Segue derretimento dos Preços do Mercado do Boi Gordo no RS, seguido do menor período de abate dos últimos 17 anos. Enquanto isto, Estados Unidos torna-se o 3º maior Importador de Carne do Brasil.

Então por que os preços seguem caindo?

Confira esta e todas as principais informações sobre o mercado agropecuário no Resumo Semanal do Mercado do Boi Gordo da PRM

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Boi: R$11,00 (-5,2%) | Vaca: R$10,00 (-2,9%) | Novilha: R$10,80 (-4,6%) | Carcaça: R$22,00 (estável)

OFERTA

Rio Grande do Sul: Estamos na semana de maior investida na queda de braço dos frigoríficos contra os produtores. Com os preços nestes níveis, produtores nem aparecem para a disputa, aguardando o retorno dos preços a níveis de R$11,80/kg. Esperamos uma queda menos intensa e menos duradoura que em 2020. Ou seja, boi não deverá baixar dos R$10,80 e deverá voltar aos R$11,80 antes de meados de outubro.

Mercado do Boi Gordo – Inverno 2020

A diminuição de 11,5% no comparativo anual continuou a ser puxada pelas fêmeas, 19,5% abaixo de 2020 (lembrando que 2020 foi o menor ano de abates desde 2010). No cenário nacional, a situação é semelhante. Os dados preliminares do MAPA apontam que o total de bovinos abatidos em frigoríficos SIF no Brasil ficou em 10,3 milhões de cabeças no primeiro semestre de 2021, 6,7% abaixo do mesmo período de 2020.

Apesar do recuo menor em comparação aos números oficiais de Mato Grosso, fato que pode explicado pelo momento mais difícil enfrentados pelos frigoríficos menores, o volume total de animais abatidos em frigoríficos SIF brasileiros é o menor dos últimos 17 anos, ou seja, desde 2004. (Fonte: Agrifatto)

OFERTA EXTERNA

DEMANDA EXTERNA

Dólar: Fechou a semana em R$5,18, queda semanal de R$0,07 (+R$0,24 em 4 semanas).

Exportação brasileira: A primeira quinzena de junho/21 se encerra com a média de 7,4 mil toneladas exportadas por dia, 1,04% a mais que o mesmo período em 2020. Na última semana, o valor pago pela proteína brasileira avançou mais uma vez, agora 0,67%, sendo negociada a US$ 5,39 mil/ tonelada (lembrando que a cerca de 60 dias atrás este valor estava em US$4.750mil/ton – 13,5% de aumento firme e consistente).

PSA na China: O Ministério da Agricultura da China informou que tem feito esforços para controlar a peste suína africana (PSA) em seu rebanho, mas os riscos persistem. Desde o início deste ano, um total de 11 surtos de peste suína africana foi oficialmente reportado no país, envolvendo 8 províncias, com 2.216 animais sacrificados. “A situação da epidemia é estável, mas os riscos persistem”, afirmou a autoridade do departamento de pecuária do Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais, Xin Guochang.

PSA na Alemanha (principal produtor da Europa): O governo da Alemanha confirmou no dia 19/07 mais um caso de peste suína africana em plantel doméstico de suínos. Os primeiros casos da doença em planteis domésticos na Alemanha foram confirmados na semana passada, em duas granjas nos distritos de Märkisch-Oderland e Spree-Neisse. Autoridades continuam investigando como os animais das granjas foram infectados.

Exportação para os EUA: De janeiro a junho de 2021, os envios de carne bovina aos Estados Unidos somaram 42 mil toneladas, um recorde, mais que o dobro do volume exportado na primeira metade de 2020 (de 20 mil toneladas) e bem acima das 17 mil toneladas do mesmo período de 2019. O país, inclusive, já se configura como o 3º maior destino da proteína brasileira, atrás apenas da China e de Hong Kong, superando a posição que vinha sendo ocupada pelo Chile.

De acordo com pesquisadores do Cepea, além de alguns frigoríficos brasileiros terem sido habilitados para exportar carne aos EUA no ano passado, o Real desvalorizado frente ao dólar deixa a carne nacional bastante competitiva e atrativa aos norte-americanos. Um outro motivo que pode estar direcionando a demanda dos Estados Unidos ao Brasil seria o baixo número de bovinos na Austrália, forte player internacional.

DEMANDA INTERNA

Consumo: A carcaça casada bovina, encerrou a sexta-feira cotada R$0,10 mais barata, fechando a semana em R$ 19,30/kg (cotação em São Paulo).

Por fim, oferta de bovinos para abate é a menor desde 2004 no Brasil, as exportações seguem firmes e valores por tonelada em níveis altos e em constante evolução positiva (R$ 28.000 / ton). No Rio Grande do Sul, mercado baixista, aguardando a retomada positiva dos preços, que em 2020 ocorreu na semana do dia 05/08.

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