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Resumo Semanal

Até quando irá queda dos preços do Boi Gordo no Rio Grande do Sul?

Ontem, 19 de Julho de 2021, o Rio Grande do Sul chegou na semana de queda de preços do boi gordo, devido a investida dos frigoríficos para pagar menos. 2021 vive, visivelmente, menor oferta que o ano passado (2020).

Até quando seguirão estas quedas? Confira esta e todas as principais informações sobre agropecuário no Resumo Semanal do Mercado do Boi Gordo da PRM.

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Boi: R$11,60 (-1,7%) | Vaca: R$10,30 (-1,9%) | Novilha: R$11,30 (-1,7%) | Carcaça: R$22,00 (-4,3%)

OFERTA

Rio Grande do Sul: Chegou a semana de investida dos frigoríficos para pagar menos pelo gado gordo. Ano visivelmente de menor oferta que o ano passado (2020). Logo, esperamos uma queda menos intensa e menos duradoura. Ou seja, boi não deverá baixar dos R$10,80 e deverá voltar aos R$11,80 antes de meados de outubro.

OFERTA EXTERNA

Exportação dos EUA: Para 2021, as exportações de carne bovina dos EUA devem atingir recorde de 1,5 milhão de toneladas, um aumento de 16% em relação ao ano passado e de 8% em comparação com o recorde anterior, de 2018. A avaliação é do Serviço Agrícola Estrangeiro (FAS) do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA). Em relatório, o FAS informa que a demanda da Coreia do Sul, que desde 2016 é o principal destino do produto norte-americano, impulsiona exportações dos EUA. Os embarques aumentaram 26% em volume e 30% em valor de janeiro a maio de 2021 em comparação com o mesmo período do ano passado.

A demanda da China pela carne bovina dos EUA também continua firme, podendo alcançar novo recorde em 2021.

Segundo o FAS, a Austrália, o principal concorrente dos EUA, também é um motivador para as fortes exportações norte-americanas. “Prevê-se que a produção de carne bovina da Austrália seja menor em 2021 por causa da recomposição do rebanho, após uma seca de vários anos”, informa.

A redução das exportações da Argentina também pode aumentar a participação dos EUA no mercado global, especialmente na China.

E a oportunidade para o Brasil?

A produção dos EUA está prevista em 2% para baixo em 2022, a primeira queda em pelo menos sete anos, e as exportações serão ligeiramente menores

Completa o FAS.

DEMANDA EXTERNA

Dólar: Fechou a semana em R$5,25, aumento semanal de R$0,08 (+R$0,31 em três semanas).

Exportação Brasileira: Até o dia 10/07/21, foram exportadas 53 mil toneladas de carne bovina in natura, aumento de 24,02% ante a última semana de junho.

Esse valor representa uma média de 7,57 mil toneladas exportadas diariamente, 2,87% a mais que o mesmo período do ano passado. Já o preço se valorizou 3,4% contra a última semana de junho, chegando na casa dos US$ 5,35 mil/ton (lembrando que a cerca de 60 dias atrás este valor estava em US$4.750mil/ton – 12,6% de aumento firme e consistente).

Com isso, os envios aos portos totalizaram US$ 253,85 milhões no período, 41,09% do montante arrecadado em todo o mês de julho de 2020. Ligado a isto, após forte oferta, vem a ressaca: os preços dos suínos na China seguirão em recuperação no curto prazo, disse o chefe do departamento de preços da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, Wan Jinsong, nesta segunda-feira, após uma redução no número de nascimentos de porcos no início do ano (o que favorece o consumo de carne vermelha).

Os preços dos suínos na China despencaram neste ano, frustrando as expectativas do mercado de que seguiriam em altos patamares devido à escassez contínua causada por doenças.

PRM

A produção de leitões na China caiu no início do ano depois que uma grave onda de doenças, incluindo novas cepas da peste suína africana e outros vírus, afetou criações de forma severa durante o inverno local (Fonte: Money Times).

Enquanto isto no Brasil: As cotações do animal vivo estão em forte alta em todas as praças acompanhadas pelo Cepea. Colaboradores consultados pelo Cepea relataram aumento intenso na procura por novos lotes de animais para abate por parte de frigoríficos (Fonte: Cepea).

DEMANDA INTERNA

Consumo: A carcaça casada bovina, encerrou a sexta-feira cotada mais barata, fechando a semana em R$ 19,40/kg.

Por fim, temos um mercado bem caracterizado: baixa taxa de abate por parte do produtor, baixa atividade dos frigoríficos brasileiros, exportação firme com valor agregado, aumentando a demanda pela carne mais barata do Paraguai pelo mercado interno brasileiro.

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Resumo Semanal

Oferta de Carne Paraguaia Explode no Brasil

Teremos o maior nível de importação de carne bovina dos últimos 22 anos (maioria vinda do Paraguai). Leia abaixo o Resumo Semanal do Mercado do Boi Gordo, com uma análise das principais notícias da semana do mercado agropecuário.

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Boi: R$11,80 (estável) | Vaca: R$10,50 (estável) | Novilha: R$11,50 (estável) | Carcaça: R$23,00 (estável)

OFERTA

Rio Grande do Sul: Pela terceira semana consecutiva, preços estáveis, porém com volume de gado gordo de pastagem aumentando, ainda insuficiente para dar o tom baixista característico da época.

A partir desta semana, possivelmente os frigoríficos devem se posicionar para uma investida na baixa de preços do gado gordo, da mesma forma que ocorreu em 2020;

Brasil: A Scott Consultoria emitiu uma carta analisando a oferta de gado gordo no segundo semestre vs o primeiro semestre do ano. Concluiram que “nos anos de descarte de fêmeas, houve um aumento médio de 7,4% nos abates. Considerando apenas os anos de retenção, como 2021 tem se mostrado, o acréscimo foi de 1,6%”.

Considerando que no primeiro trimestre houve um recuo de 10,6% no abate de bovinos frente ao primeiro trimestre de 2020, e que as 6,56 milhões de cabeças abatidas foram o menor volume desde 2009 (12 anos), podemos concluir que o segundo semestre deste ano (2021) não esperemos melhoria de oferta, ou seja, preços firmes seguirão.

“O segundo trimestre também foi de oferta curta. Embora os dados oficiais ainda não estejam disponíveis, o mercado do boi gordo firme, mesmo com consumo doméstico calmo, deixou isso claro”.

Citando “Carta Boi – A Oferta de Gado no Segundo Semestre” de Scot Consultoria

OFERTA EXTERNA

Carne Paraguaia no Brasil: Segundo a Agrifatto Consultoria, Brasil deve importar cerca de 52 mil toneladas (principalmente do Paraguai) neste ano de 2021, maior nível dos últimos 22 anos (desde 1999). Vale ressaltar que esta importação pode chegar a 65 mil toneladas, no caso de a economia brasileira tiver uma rápida recuperação após/durante a vacinação contra COVID.

A previsão é de que o país importe 560 mil de toneladas de carne bovina em 2021, ante as 549 mil toneladas do ano passado.

(Fonte: USDA)

DEMANDA EXTERNA

Dólar: Fechou a semana em R$5,17, aumento semanal de R$0,11 (R$0,23 em duas semanas).

Índice de preços global de carnes: Os preços globais de carnes medidos pelo índice da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) subiram 2,1% em junho, na comparação com maio, a nona alta consecutiva, disse a FAO. Importante salientar que, em comparação ao pico de preço ocorrido em 2014, ainda ficou 8% abaixo.

Ou seja, em uma conta direta, se hoje o kg do boi gordo está em R$12,00, somando 8%, teríamos margem para chegar em R$13,00. Países do leste Asiático compensaram a desaceleração da demanda da China no mês de junho. “Oferta limitada de animais prontos para abate no Brasil e na Oceania e alguma recuperação nas vendas do setor de food service em grandes países exportadores deram suporte de preço a todos os produtos de carne ”, disse a FAO em comunicado.

DEMANDA INTERNA

Consumo: mercado atacadista estabilizou a carcaça casada em R$19,60, não ocorrendo uma possível alta que se esperava no início de julho. De agora até o final de julho, dificilmente o atacado consegue aumentar preços aos consumidores.

Por fim, temos um mercado bem caracterizado: baixa taxa de abate por parte do produtor, baixa atividade dos frigoríficos brasileiros, aumentando a demanda pela carne mais barata do Paraguai. E assim se equilibra o livre mercado, sem intervenções estatais.

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Resumo Semanal

Junho: Melhor Mês das Exportações de Carne Bovina em 2021

Frigoríficos trabalham muito abaixo das suas capacidades. Como ficam as demandas?

Leia abaixo nosso Resumo Semanal do Mercado do Boi Gordo com as principais notícias que marcaram o mercado do Boi Gordo esta semana.

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Boi: R$11,80 (estável) | Vaca: R$10,50 (estável)
Novilha: R$11,50 (estável) | Carcaça: R$23,00 (estável)

OFERTA

Rio Grande do Sul: pela segunda semana consecutiva, preços estáveis e volume de gado gordo de pastagem ainda é baixo, insuficiente para dar o tom baixista característico da época.

Brasil Central, assim como no RS, frigoríficos trabalham muito abaixo das suas capacidades: Em maio, os abates de bovinos em MT subiram 10,67% ante abril.

“Vale ressaltar que este cenário pontual de melhora na oferta foi puxado pelas negociações mais volumosas de animais entre produtor e indústria, devido ao final do período das águas”, disse o IMEA no relatório publicado na segunda-feira (28).

A utilização real no acumulado do ano até maio foi de 72,19%, a menor da série histórica iniciada em 2010 e resultado que o Instituto Mato-grossense de Economia aplicada (Imea) diz que “não é satisfatório” para os frigoríficos. No RS, o panorama é muito parecido: frigoríficos trabalham 2 vezes por semana, e ainda, parte dos animais eram provenientes de confinamento próprio. Estes animais terminaram de ser abatidos semana passada. Vamos acompanhar o movimento dos próximos dias.

DEMANDA EXTERNA

Dólar: Fechou a semana em R$5,06, aumento semanal de R$0,12.

Exportações em junho 2021: Com 140mil toneladas, junho teve um avanço nos embarques de 10,73% frente a maio/21. Além disto, o preço também evoluiu 5% em dólar, saindo de US$4.934 (R$26.093) para US$5.181 (R$26.027), compensando a desvalorização da moeda americana.

Ou seja, nem o Câmbio desfavorável, nem o preço do suíno em baixa na China foram suficientes para impactar negativamente as exportações.

Coréia do Sul – a 4° carne mais cara do mundo: A previsão é de que o país importe 560 mil de toneladas de carne bovina em 2021, ante as 549 mil toneladas do ano passado (Fonte: USDA). Ainda de acordo com o departamento, o consumo interno deve totalizar 868 mil toneladas, acima das 831 mil de toneladas demandadas em 2020. Lembrando que a Coréia do Sul é o 4° país que melhor paga pela carne vermelha, mercado ainda não explorado pelos pecuaristas/industrias brasileiros/as.
Semana passada (29/06/21), governo brasileiro e representantes da indústria exportadora de carnes de frango e suína iniciaram uma campanha de imagem focada no mercado consumidor da Coreia do Sul, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) na segunda-feira (28), podendo ser um início de um relacionamento que estimule o consumo sul-coreano pela carne vermelha brasileira.
A companha está sendo lançada pela ABPA em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Embaixada Brasileira em Seul.
A campanha brasileira em Seul deverá durar cerca de um mês;

DEMANDA INTERNA

Consumo: mercado atacadista estabilizou a carcaça casada em R$19,60, aguardando uma possível alta nesta 1° semana cheia de julho. Economia superando as expectativas e média diária de vacinação nos últimos 7 dias em 1,4 milhões de doses aplicadas, tendem a nos mostrar um horizonte muito positivo para 4° trimestre de 2021.

Por fim, com início de mês, Argentina parcialmente fora das exportações, preço médio exportado em evolução constante, entressafra no Brasil Central e, ainda, poucos animais saindo de pastagens de inverno no RS, devem seguir dando suporte aos preços neste início de julho.

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Resumo Semanal

Argentina Volta A Exportar, Porém, Com Restrições Impostas

Quais os poréns da retomada argentina? Como serão os preços em Julho? Confira estas e outras das principais notícias do Mercado do Boi Gordo neste Resumo Semanal.

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Boi: R$11,80 (estável) | Vaca: R$10,50 (estável)
Novilha: R$11,00 (estável) | Carcaça: R$23,00 (estável)

OFERTA

Rio Grande do Sul: começam a aparecer animais de pastagem de inverno, sendo um possível início de alongamento das escalas de abate dos frigoríficos. Porém, ainda um movimento muito discreto para possibilitar queda dos preços.

Brasil Central: Semana de estabilidade nos preços (R$320/@), porém com boa perspectiva para julho, devido a entressafra e exportações em alta.

DEMANDA EXTERNA

Dólar: Fechou a semana em R$4,94 — Queda Semanal de R$0,15

Argentina, a segunda maior exportadora de carne para a China (até o momento): O governo fechou um acordo com frigoríficos como JBS e Marfrig Global Foods, permitindo que as empresas exportem até metade dos níveis do ano passado de alguns cortes de carne bovina, disse o ministro da Produção, Matías Kulfas, em conversa com repórteres na terça-feira passada. A medida é válida até agosto. De toda a carne produzida neste país de janeiro a abril de 2021, 29% foram exportadas, e destas, 76% foram destinadas à China.

Exportações na TERCEIRA semana de junho: Observou-se um incremento de 51% no volume embarcado frente a segunda semana, atingindo 7,5mil toneladas/dia. O preço segue se valorizando, crescendo em 0,69% no comparativo semanal e fechou o período no valor médio de US$ 5.160/ton. Com isso, a primeira quinzena do mês já gerou uma receita 24% acima do que fora registrado no mesmo período de 2020.

China segue sendo o principal destino, porém, temos que seguir acompanhando, pois houve uma redução de 20% das exportações para este país, frente maio 2020.

Um indicativo de que esta redução tenha sido devido à menor oferta por parte do Brasil, é que nesta segunda (28/06/21) o órgão estatal de planejamento da China declarou que os governos central e locais iniciarão compras de carne suína para as reservas estatais.

A baixa no preço local de 65% foi causada pelos surtos da Peste Suína Africana (PSA), que gerou vendas por pânico e uma série de animais grandes foram enviados para o abate.

DEMANDA INTERNA

Consumo: mercado interno voltou a cair, caracterizando a segunda quinzena do mês, onde a carcaça casada chegou a R$19,60 (desvalorização semanal de R$0,55).

Por fim, com início de mês, Argentina parcialmente fora das exportações, preço médio exportado em evolução constante, entressafra no Brasil Central e, ainda, poucos animais saindo de pastagens de inverno no RS, devem seguir dando suporte aos preços neste final de junho/início de julho.

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Resumo Semanal

Pecuaristas Parecem Estar Fora Do Jogo Da Comercialização (Por Enquanto)

Boi: R$11,80 (+2,5%) | Vaca: R$10,50 (+1,9%)
Novilha: R$11,00 (2%) | Carcaça: R$23,00 (+2,2%)

Por hora, os pecuaristas parecem estar fora do jogo da comercialização. Por que? Confira agora em nosso Resumo Semanal do Mercado do Boi Gordo.

OFERTA

Rio Grande do Sul: Com pastagens de inverno mais tardias, oferta segue muito baixa. A expectativa segue para o momento da saída de animais gordos das pastagens de inverno em maior volume a partir de julho/agosto. Lembrando que a quantidade será menor, devido a retenção de fêmeas para reprodução.

DEMANDA EXTERNA

Dólar: Fechou a semana em R$5,09, queda semanal de R$0,03.

Argentina: Exportações em maio caem 35%, após restrições. O volume exportado foi de 42mil toneladas, versus 69mil toneladas em abril. Quanto ao preço médio, fechou em US$2.931/ton. Mesmo com o fechamento das exportações por 30 dias, preço no balcão do mercado doméstico argentino subiu 6% em relação a abril. Segundo Ciccra (Câmara da Industria e Comércio de Carnes), esta atitude do governo trouxe somente “Perdas de horas trabalhadas, já que a maioria dos frigoríficos antecipou férias, suspendeu horas extras e encerrou contratos com funcionários.

Produção global de carnes (bovina, suína, aves e ovina): FAO estima aumento na produção de 2,2% em 2021, liderado pela carne suína, com aumento de 4,2%. A carne bovina deve ter aumento de 1,2%.

“Este movimento de crescimento é liderado pela China, refletindo prováveis expansões de produção em todos os tipos de carnes, especialmente da carne suína, impulsionada por grandes investimentos na cadeia e em biossegurança”

Disse a FAO no seu relatório semestral divulgado semana passada. Apesar desta maior produção, a China ainda deve seguir enfrentando déficit de carne suína no mercado doméstico.

Exportações na segunda semana de junho: Foram embarcadas 20% a mais de carne do que na primeira semana de junho, totalizando 29mil toneladas de carne bovina. Quanto ao preço, o nível de US$5.100/ton. se sustentou, representando uma alta de 19% contra 2020.

DEMANDA INTERNA

Consumo: mercado interno voltou a cair, caracterizando a segunda quinzena do mês, onde a carcaça casada chegou a R$20,15 (desvalorização de R$0,25).

Auxílio Emergencial: Segundo entrevista de Guedes ao Grupo Estado, será prorrogado por até 3 meses, impactando a vida de 39 milhões de brasileiros mais vulneráveis. O valor pago continuará sendo de R$150 a R$375. Esta extensão do auxílio ocorreu tendo em vista a vacinação contra a COVID, que deverá atingir toda a população adulta até outubro, segundo o ministro.

Por fim, pecuaristas parecem estar fora do jogo da comercialização, aguardando que preços avancem com a retomada da economia, que já vem mostrando sinais de forte recuperação.

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Diagnósticos

Você Conhece o Capataz da sua Fazenda?

Conhecer o capataz que atua na sua fazenda é fundamental para saber como deve ser a comunicação e quais as tecnologias serão executadas, com maior naturalidade e êxito. Além disso, deve-se ter a consciência, que nesta função, como em qualquer outra, a margem para evolução pessoal e profissional é infinita. Portanto, conhecer o perfil do capataz auxiliará diretamente na qualidade da execução das tecnologias e por consequência no resultado da fazenda como um todo.

PerfilRotatividade de EquipeRegistrosQualidade ExecuçãoQuantidade de Atividades Concluídas
AtivoReduzidaMedianoMedianoÓtimo
Organizado e ComunicativoReduzidaÓtimoMuito BomMuito Bom
Organizado e ObjetivoAltaÓtimoÓtimoBom
Quadro 1. Perfil do capataz e características em virtude do perfil.

O capataz ativo, não encontra dificuldade para nada, está sempre disposto e disponível. É um bom gestor da equipe. No entanto, os desafios neste perfil são a qualidade dos registros das informações nas agendas, planilhas de controle e qualidade execução. O gestor necessita checar se as atividades foram bem compreendidas para evitar retrabalho.


O capataz organizado e comunicativo é o perfil de capataz mais desejado, mas muito raro de se conseguir já “pronto”. Neste perfil, necessita-se definir as atividades e dar o retorno (“feedback”) ao capataz de como estas tarefas foram executadas. Com o passar do tempo, compreenderá e evoluirá na qualidade da execução das tarefas e registros das informações. O gestor necessita comunicar-se com frequência com o capataz.

O terceiro perfil que se encontra nas fazendas é o capataz organizado e objetivo, neste perfil, a necessidade de comunicação pode ser menos frequente, pois ele apresenta um perfil de rápido raciocínio e apto a novas aprendizagens. O gestor deve ter uma conduta de orientar mais e cobrar menos, pois este perfil de capataz é extremante exigente consigo mesmo.


O capataz é a pessoa que auxilia a implementar a cultura da fazenda, sem ele, dificilmente se consegue evoluir nos resultados da fazenda. O sistema de produção pode até evoluir sem um capataz, que entenda a cultura da empresa, mas, para isso, o gestor precisará estar diretamente envolvido na atividade operativa, por consequência a organização da infra estrutura, comercialização e definição do cronograma das atividades de forma clara perderão qualidade. Portanto, conhecer o perfil do capataz e buscar fortalecê-lo determinará uma evolução significativa na fazenda.

AtividadesAtivoOrganizado e ComunicativoOrganizado e Objetivo
Pesagens e GMD++++
Manejo Sanitário+++++
Registros Diários++++
Registro Trocas de Potreiro ou de Invernadas++++
Visão Sistêmica da Fazenda+++++
Trabalhar Sob Pressão e Multi-Tarefas++++
Quadro 2. Atividades operativas e a classificação da execução.

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Resumo Semanal

Exportações em junho voltam a aquecer, mesmo com dólar mais baixo

Confira agora todas as principais notícias da agropecuária do Brasil e do Mundo no Resumo Semanal do Mercado do Boi Gordo com nosso consultor, Pablo R. Marques.

Boi: R$11,50 (+3,1%) | Vaca: R$10,30 (+3%)
Novilha: R$10,80 (2,7%) | Carcaça: R$22,50 (+2,3%)

OFERTA

Rio Grande do Sul: Como característica da primeira quinzena de junho, a oferta de gordo segue muito baixa, aguardando a saída de animais gordos das pastagens de inverno em maior volume a partir de julho/agosto;

Brasil Central: Arroba ainda com resistência para aumentos expressivos, ficando de R$315,00 a R$320. Preços futuros recuaram R$4,75/@, fechando para dezembro em R$333,00 (R$11,10). Preços parecem ainda não acompanhar o provável preço do mercado físico de final de ano.

Abate de Fêmeas: Há 18 anos (desde 2003) que a retenção de matrizes não tinha um movimento tão intenso. De janeiro a março de 2021, foram abatidas 2,4 milhões de fêmeas, o menor volume desde 2003, que somou 1,9 milhão de vacas e novilhas abatidas.

2,4 milhões de fêmeas abatidas corresponde a 37% do total de animais abatidos, também o menor patamar desde 2003, onde foi de 36%. Vamos ficar de olho na oferta de terneiros em 2022 e 2023…Sempre bom lembrar que nos anos de 2004 a 2006 foi um período de melhor relação de troca de 1 boi gordo para compra de terneiros, quando ficou em 2,47 (média dos últimos 20 anos é de 2,02 terneiros/boi gordo vendido).

DEMANDA EXTERNA
Dólar: Fechou a semana em R$5,12, aumento semanal de R$0,07.

Índice do preço Global da Carne: Pelo oitavo mês seguido, as carnes subiram de preço, desta vez a alta foi de 2,2% em maio ante abril, disse a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO). O índice segue 12% abaixo do pico registrado em agosto de 2014, mesmo com a recente alta de 10% dos últimos 10 meses.

Importações da China de carne em maio: O país asiático reduziu em 3,3% quando comparado com maio 2020, segundo dados da alfândega. O preço da carne suína na China teve queda neste último mês, contribuindo para o menor apetite por compras externas. Frente ao mês anterior (abril 2021), a importação também diminuiu e com mais força, ficando 14% abaixo.

Os preços domésticos da carne suína, atualmente a US$3,44, caíram mais que pela metade desde o início do ano. Temos que continuar acompanhando para poder concluir se é uma queda sustentada em maior produção, ou por um abate repentino de suínos para conter a PSA, tendo em vista que nos primeiros 5 meses de 2021 ainda acumulam alta de 12% frente ao mesmo período de 2020.

Exportações em junho: Mês começa com preços rompendo os US$5.000/ton (o que não acontecia desde o início de 2020), fechando em US$5.100/ton e com média diária exportada em 8,1mil toneladas, aumento de 34% ante a última semana de Maio e 12% frente a junho 2020.

DEMANDA INTERNA

Consumo: Mercado interno voltou a ganhar solidez, emplacando mais uma semana de valorização, onde a carcaça casada chegou a R$20,40 (valorização de R$0,60).

Por fim, exportações com bons volumes e preços, e mercado interno se recuperando, parecem estar formando um panorama sólido de preços firmes até o verão de 2022.

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Investimentos

Sal Proteinado Vale o Investimento?

Sal Proteinado: É um suplemento mineral enriquecido com fontes de energia (milho/sorgo), mais fontes de proteínas que podem ser verdadeiras (farelo de soja, algodão) e/ou NNP (ureia) acrescidos de aditivos. O sal proteinado se paga sozinho? Confira agora uma análise a partir de dados para levar em conta na sua produção.

Preço / KG R$ 3,25
Consumo / Vaca / Dia (Kg) 0,320
Período (Dias)  90
Custo Total / Vaca R$ 93,60

Relação entre Ganho Médio Diário, concentração de proteína nos suplementos e consumo em 23 experimentos durante a seca (Elaboração: E. Detmann 2021). 

Nota-se que para cada 1 grama / 1 kg de peso vivo, o animal ganha 1 grama de GMD. Ou seja, vacas consumindo 320 gramas de proteinado, devem ganhar 320 gramas a mais que vacas que não consumem (29kg em 90 dias = R$261,00 / vaca).

Produção a mais por vaca > 29kg x R$9,00 = R$261

Custo do Suplemento > 0,320kg x R$3,25 x 90 dias = R$93,60

Margem Financeira direta do uso do suplemento > R$261,00 – R$93,60 = R$167,40

Em 100 vacas > R$167,40 x 100 = R$16.740,00, investindo R$9.360,00

Se olharmos para o incremento na prenhez:

Se observar vacas de CC 2,75 versus 3,25 (ambas mantendo CC), temos diferença de 0,5 pontos e aproximadamente 24kg de peso vivo. A diferença de prenhez entre elas é de 29%.

Preço / KGR$ 3,25
Consumo / Vaca / Dia (Kg)0,320
Período (Dias)90
Custo Total / VacaR$ 93,60
Custo em 100 VacasR$ 9.360,00
Custo em Terneiros de 180kg3,7
Preço / TerneiroR$ 2.520,00
Retorno esperado de Prenhez (terneiros)29
Retorno Esperado de Prenhez (R$)R$ 73.080,00
Margem de InvestimentoR$ 63.720,00

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Resumo do Boi Gordo | 5 de Junho de 2021

Boi: R$11,00 a R$11,30 (estável) | Vaca: R$10,00 (estável)
Novilha: R$10,80 (estável) | Carcaça: R$22,00 (+1,8%)

COM DÓLAR A R$5,05 – O QUE ESPERAR DAS EXPORTAÇÕES?

OFERTA

Rio Grande do Sul: A partir da próxima semana, devido à baixíssima oferta de animais terminados, um dos maiores frigoríficos do RS irá comprar gado gordo apenas 2 dias da semana.

Brasil Central: Após semana passada de recuperação, esta semana andou de lado, com preços da arroba em torno de R$315,00. Preços futuros recuaram R$2,25/@, fechando para dezembro em R$337,75 (R$11,26).

DEMANDA EXTERNA

Dólar: Fechou a semana em R$5,05, queda semanal de R$0,18.

Exportações de carne vermelha de maio: pela média diária, exportação deve ter ficado 22% abaixo de maio de 2020, porém com evolução dos preços por tonelada de 12% (US$4.395 vs US$4.933), fechando faturamento total com queda de 8%.

DEMANDA INTERNA

Carcaça casada: Primeira quinzena do mês anima compradores, o que deixará carne mais cara no mercado varejista. Preço fechou semana com alta de R$1,15, em R$19,80 (semana anterior estava em R$18,65);

Consumo: com o início de mês e em clima de feriado, consumo melhora no varejo; Outro fator relevante desta semana, foi a divulgação do PIB, com crescimento de 1,2% no primeiro trimestre, garantindo crescimento próximo de 5% em 2021, acima das expectativas do mercado. Com isso, economia deve voltar antes do esperado, melhorando consumo interno da carne vermelha.

Por fim, dólar mais fraco pode frear o avanço do preço da carne exportada em real, porém, deve seguir subindo em Dólar.

Do outro lado, economia brasileira vem avançando mais rápido que o esperado, podendo ajudar com maior consumo no final de ano.

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Resumo Semanal

O Mercado do Boi Gordo 29/MAI/2021

Em tempos de safra, Boi Gordo fecha com valorização de R$ 0,50 no kg/vivo! O que esperar até dezembro? Confira esta e mais notícias abaixo, em nosso periódico, Resumo Semanal do Boi Gordo com o consultor Pablo Rocha Marques.

Na Safra, Boi Gordo Fecha Com Valorização de R$0,50 no Kg/vivo – O Que Esperar Até Dezembro?

Boi: R$11,00 a R$11,30 (+1,3%) | Vaca: R$10,00 (+2%) | Novilha: R$10,80 (+1,8%) | Carcaça: R$21,60 (+1%)

OFERTA

Rio Grande do Sul: Frigoríficos seguem com preços estáveis a altistas, devido à baixíssima oferta de animais terminados. Lembrando que no RS, preço de R$11,00/kg é equivalente a preços futuros de Julho da B3, de R$333/@ (hoje, preços na B3 estão em R$312 – R$10,42/kg Peso Vivo). 

Brasil Central: Com a diminuição das escalas de abates nesta semana que passou (24 a 28 de maio), preços começam a reagir, ultrapassando a barreira dos R$310/@ que caracterizou a safra nestas regiões. Agora, o que se espera, são valores crescentes da @ até dezembro.

DEMANDA EXTERNA

Dólar: Encerrou a semana em R$5,23 com queda semanal de R$0,14.

Exportações de carne vermelha na terceira semana de maio:
Diferente da segunda semana, a terceira fechou com forte recuperação, com média diária de 6,6 ton/dia.
O preço também se valorizou 0,31%, de US$4.888 para US$4.910/tonelada, fechando o faturamento em US$33 milhões/dia (semana passada foi de US$27milhões/dia).

A média diária do mês de maio está em 5,9 ton/dia. Segundo Edson Ticle, diretor financeiro do Frigorífico Minerva, vê espaço para seguir aumentando os preços da carne bovina em dólar nas exportações.

AFTOSA: A OMS Animal (Organização Mundial de Saúde Animal) reconheceu mais 6 estados brasileiros como Zonas livres de febre aftosa: Rio Grande do Sul, Rondônia, Paraná, Acre e partes do Mato Grosso e Amazonas. Portanto, espera-se que mercados que pagam melhor pela proteína bovina se abram para o Brasil (Coréia do Sul, EUA, México e Japão).

DEMANDA INTERNA

Carcaça casada: Semana termina com queda de R$0,05, valendo R$18,65. A partir da próxima semana (31/05/21), espera-se uma recuperação nos preços, devido ao recebimento dos salários pela população;

Consumo: com a população descapitalizada neste final de mês, aumenta a procura por carne de suínos e de frango, sobrando carne vermelha no varejo. Edson Ticle, do Minerva, acredita em um mercado interno se recuperando entre 3° e 4° trimestre, mais especificamente no final do ano.

Por fim, preços futuros para novembro e dezembro na B3 começam a ter mais força, conforme a PRM vinha alertando para um segundo semestre promissor, com valores durante a semana chegando a R$345/@ -R$11,50/kg/vivo.

Aqui no Rio Grande do Sul, altas devem seguir acontecendo até uma possível tentativa de diminuição de preços em meados de junho a meados de julho, perdurando até outubro. Após este mês, altas deverão se acentuar.

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