Categorias
Resumo Semanal

Fique de olho nos Sinais, e não nos Ruídos do Mercado do Boi Gordo

Acompanhe os sinais que o mercado apresenta, e não seus ruídos. Apesar da China, exportações impressionam.

Este conteúdo está disponível aqui e também em nossos outros canais no IGTVYouTube Spotify.

Confira toda equipe PRM clicando aqui.

Boi: R$10,50 (estável) | Vaca: R$9,50 (+2,1%)
Novilha: R$10,20 (estável) | Carcaça fria: R$21,50 (+2,4%)

Capa Resumo Semanal da PRM

OFERTA

Rio Grande do Sul: Oferta segue baixa para meados de setembro. Após a forçada da baixa dos preços com a vaca louca atípica, frigoríficos voltam a subir os preços em ritmo lento. Acreditamos que temos cerca de 10 dias ainda com uma certa pressão, onde, aí sim, deverá começar a subir, até atingir no verão um valor que provavelmente tenha como piso os R$11,80 que vimos no início de Julho.

Gráfico para comparação com o ano de 2020.

DEMANDA EXTERNA

Dólar: Cotação de R$5,29, queda semanal de R$0,02 (+R$0,44 em 12 semanas), seguindo positivo para a exportação.

Dados preliminares da Secex apontam que, até o dia 10, o Brasil exportou 86,88 mil toneladas de carne bovina in natura. O embarque diário registra média bastante alta, de 12,41 mil toneladas, 80% acima da observada em setembro do ano passado. Surpreendentemente durante a segunda semana de setembro as exportações de carne bovina in natura ganharam forças, foram 55,34 mil toneladas enviadas ao exterior nos últimos quatro dias úteis.

Dados impressionantes, visto que os embarques para a China estão suspensos desde o dia 03/09/2021. O preço pago pela proteína vermelha recuou 0,52%, sendo vendida a um preço médio de US$ 5,78 mil/t. (Cepea e Agrifatto)

PARALISAÇÃO DE EXPORTAÇÕES PARA A CHINA

As opções mais óbvias que surgiriam no radar para “ocupar” o espaço brasileiro nas importações chinesas seriam Austrália (6% de participação) e EUA (5% de participação atualmente). No entanto, nesses dois casos, o preço médio pago pela China sofreria um forte aumento.

Atualmente, a China compra carne bovina dos EUA com o preço médio de US$8,75/kg, enquanto a australiana é remunerada à US$7,05/kg, valores 63% e 31% maiores que os pagos pela proteína bovina brasileira. Além disso, no caso australiano, há um problema diplomático que ocorre desde meados de 2020 por conta da acusação da Austrália.

Média de preços pagos pela China em 2021

Sem a proteína bovina brasileira e com o fornecimento argentino cortado pela metade, já há notícias de que os outros fornecedores podem subir seus preços médios de venda, visto que a aproximação do ano novo chinês tem impacto direto sobre a demanda mundial.

Nos últimos cinco anos, o trimestre que o Brasil mais embarcou carne bovina para a China foi o quarto trimestre, com mais de 34% dos embarques anuais concentrados neste período.
No dia 14/09/2021, houve uma reunião entre a ministra da agricultura do Brasil (Tereza Cristina), embaixador chinês no Brasil, embaixador brasileiro na China e representantes da Abiec.

Não houve nenhuma definição oficial, mas aparentemente as conversas foram promissoras e especula-se a volta dos embarques para a esta semana do dia 20/09/21.

DEMANDA INTERNA

Consumo: A carcaça casada bovina, encerrou a semana cotada R$0,20 mais cara, fechando em R$ 19,50/kg (Agrifatto – cotação em São Paulo). Em 15 dias, já acumula um aumento de R$0,90.

“A aceleração das vacinações, flexibilização das medidas de isolamento, manutenção do pacote de ajuda emergencial pelo menos até outubro e a proximidade das estações mais quentes têm apoiado o consumo doméstico de carne bovina, que deve apresentar crescimento contínuo (mas limitado) até o final do ano”

disse o Rabobank

Por fim,

Os dados frios e consistentes nos mostram um mercado sólido e avido por carne vermelha, não havendo espaço para os atuais patamares. Portanto, se o mercado se apoiar nos Sinais e não nos ruídos, o preço deve ser estável a altista, aguardando algum possível rali de preços neste final de 2021.

Gostou? Aceite as notificações do nosso site e fique por dentro de tudo que postarmos!
Siga também a PRM em nosso Facebook Instagram.

Receba também este conteúdo em seu WhatsApp Clicando aqui.

Categorias
Resumo Semanal

Torcemos Por um Mercado mais Racional que a Vaca Louca

Mercado segue mostrando muitas razões para o rali de final de ano.

Este conteúdo está disponível aqui e também em nossos outros canais no IGTVYouTube Spotify.

Confira toda equipe PRM clicando aqui.

Boi: R$10,50 (-4,5%) | Vaca: R$9,30 (-2,1%)
Novilha: R$10,20 (-4,5%) | Carcaça fria: R$21,00 (-4,5%)

OFERTA

Rio Grande do Sul: Oferta segue baixa para início de setembro, porém frigoríficos aproveitam casos de vaca louca atípica para derrubar valores pagos pelo boi. Os preços devem se manter nesta certa estabilidade/aumento até início de outubro, onde, aí sim, deverá começar a subir, até atingir no verão um valor que provavelmente tenha como piso os R$11,80 que vimos no início de Julho.

DEMANDA EXTERNA

Dólar: Cotação de R$5,31, aumento semanal de R$0,14 (+R$0,46 em 10 semanas), seguindo positivo para a exportação.

As exportações de carne bovina ganharam força nos últimos 7 dias úteis de agosto/21, foram 51,16 mil toneladas destinadas aos portos, fazendo com que a média diária do mês ficasse em 8,25 mil toneladas/dia, o melhor resultado médio diário desde novembro/20.

Com 22 dias úteis, o mês de agosto/21 se encerra com 181,61 mil toneladas enviadas para fora do país, o melhor resultado da história.

O preço pago continuou a se valorizar no mercado internacional, atingindo o patamar de US$ 5,67 mil/ton. Com isso, as vendas externas de agosto/21 atingiram a maior média diária da história com US$ 46,88 milhões/dia. Em números mensais, os embarques romperam US$ 1 bilhão pela primeira vez na história, com uma arrecadação de US$ 1,03 bilhão (Fonte: Agrifatto).

Na sondagem mensal da FAO, o subíndice de preços das Carnes apresentou uma leva alta em relação a julho e 22% acima de seu valor no mês correspondente do ano passado. Conforme a FAO, no mês de agosto, as cotações internacionais das carnes ovina e bovina subiram, refletindo a demanda em alta, principalmente da China, e a restrição da oferta de animais para abate na Oceania.

Os preços da carne de frango também aumentaram, segundo a FAO:

“Refletindo a forte demanda e a limitação de produção em alguns dos principais países exportadores por causa dos altos custos de insumos e escassez de mão de obra”

Em contraste, os preços da carne suína caíram em virtude da diminuição contínua nas compras da China e da fraca demanda interna na UE em meio a um leve aumento na oferta de suínos para abate. (Fonte: Estadão Conteúdo / IstoÉ).

Vaca Louca Atípica

Apesar da participação dominante do Brasil de 40% nas importações de carne bovina pela China, os preços não mudaram até segunda-feira e alguns importadores ainda estavam em busca de negócios.
“Ainda estamos comprando, as fábricas precisam manter seus estoques”, disse Grace Gao, gerente geral da importadora Goldrich International, de Dalian.

O Brasil embarcou mais de 500.000 toneladas de carne bovina para a China de janeiro a julho deste ano, ou 38% das importações totais da China, mostram dados da alfândega chinesa, colocando-o bem à frente do fornecedor nº 2, a Argentina, que forneceu pouco menos de 300.000 toneladas (lembrando que em junho este país passou a sofrer restrições por parte do governo).

As ofertas globais de carne bovina estão muito restritas e os preços já estão em níveis recordes, acrescentou outro grande comprador de carne bovina da China.

“Se durar apenas 15 dias, não haverá impacto nenhum. O Brasil ainda está produzindo e leva dois meses para embarcar carne para cá”

acrescentou, recusando-se a se identificar porque não tem permissão para falar com a mídia. Enquanto as importações de carne suína da China estão caindo devido à recuperação da oferta doméstica, a demanda chinesa por carne bovina continua crescendo. (Fonte: Money times).

Ontem, 8 de setembro de 2021, a ministra Teresa Cristina teve uma reunião com o governo chinês, provavelmente para encerrar o caso e possibilitar a volta às exportações nos próximos dias.

As exportações de carne bovina in natura iniciaram o mês de setembro com o ritmo acelerado, no entanto, com perspectiva de piora nas próximas semanas devido à vaca louca atípica. Nos três primeiros dias úteis de setembro de 2021, 31,53 mil toneladas da proteína foram destinadas aos portos, resultando em uma média diária de 10,51 mil toneladas, 55% superior à média diária de setembro de 2020.

O preço pago pela carne brasileira no mercado internacional se valorizou 2,46% na última semana, sendo negociada na casa dos US$ 5,81 mil/t. Com isso, a receita obtida com as vendas externas ficou em US$ 183,51 milhões, resultando em uma média diária de US$ 61,17 milhões, 120% superior aos números finais de setembro de 2020. (Fonte: Agrifatto)

DEMANDA INTERNA

Consumo: A carcaça casada bovina, encerrou a semana cotada R$0,70 mais cara, fechando em R$ 19,30/kg (Agrifatto – cotação em São Paulo).

Por fim,

Os dados frios e consistentes nos mostram um mercado sólido e avido por carne vermelha, não havendo espaço para os atuais patamares. Portanto, se o mercado não for tão louco quanto as duas vacas de MG, o mercado deve ser estável a altista, aguardando algum possível rali de preços neste final de 2021.

Gostou? Aceite as notificações do nosso site e fique por dentro de tudo que postarmos!
Siga também a PRM em nosso Facebook Instagram.

Receba também este conteúdo em seu WhatsApp Clicando aqui.

Categorias
Resumo Semanal

Início de Mês com Feriado Melhora Venda de Carne Bovina

Oferta de boi gordo não é suficiente para a manutenção das escalas deste início de mês e feriado de 7 de setembro. Confira a seguir todos os principais assuntos do Mercado do Boi Gordo agora em nosso Resumo Semanal da PRM.

Este conteúdo está disponível aqui e também em nossos outros canais no IGTVYouTube Spotify.

Confira toda equipe PRM clicando aqui.

Boi: R$11,00 (estável) | Vaca: R$9,50 (estável)
Novilha: R$10,70 (estável) | Carcaça fria: R$22,00 (estável)

OFERTA

Rio Grande do Sul: A oferta não está sendo suficiente para a manutenção das escalas deste início de mês e para o feriado do dia 07/09. Com isso, alguns frigoríficos aumentaram o preço pago pela carne, porém outros ainda tentam resistir.

Os preços devem se manter nesta certa estabilidade / aumento até início de outubro, onde, aí sim, deverá começar a subir, até atingir no verão um valor que provavelmente tenha como piso os R$ 11,80 que vimos no início de Julho.

BRASIL: O baixo volume de animais prontos para abate no mercado brasileiro segue sendo confirmado por dados oficiais. Segundo dados do IBGE, de janeiro a junho deste ano, foram abatidos no Brasil 13,61 milhões de animais, 7,28% a menos que no mesmo período de 2020 e expressivos 14,21% abaixo do de 2019.

Trata-se, também, do menor volume desde o primeiro semestre de 2009, quando o total abatido foi de 13,38 milhões de animais. Pesquisadores do Cepea ressaltam que o menor volume de gado ao longo do primeiro semestre manteve em alta os preços da arroba em praticamente todas as regiões produtoras do País (Fonte: CEPEA).

OFERTA EXTERNA

A produção de carne suína na China deve diminuir 14% em 2022, para 41,5 milhões de toneladas, de acordo com o adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Pequim. A expectativa de queda se deve ao fato de que menos animais devem atingir o peso de mercado em comparação a anos anteriores, disse o adido em relatório.

“Em 2021, o abate de um número significativo de suínos com sobrepeso impulsionou a produção de carne suína e reduziu drasticamente os preços do produto durante o primeiro semestre” afirmou o USDA.

Já a produção de suínos deve diminuir 5%, para 550 milhões de animais, refletindo um menor plantel de matrizes, menores estoques de leitões e margens de lucro mais estreitas.

DEMANDA EXTERNA

Dólar: Cotação de R$ 5,17, queda semanal de R$0,09 (+ R$0,32 em 9 semanas), seguindo positivo para a exportação.

O Brasil elevou sua participação no mercado de carne bovina chinês neste ano, respondendo por 38% do volume importado pelo país asiático de janeiro a julho, segundo o Rabobank.

“No ano passado, o Brasil já era o maior exportador de carne bovina pra China, representava cerca de 31% do total. Quando a gente olha os dados parciais, até julho deste ano, no acumulado, o Brasil já aumentou para 38%”

Disse o analista do Rabobank Brasil, Wagner Yanaguizawa, no podcast do banco Foco no Agronegócio, divulgado na segunda-feira (30).

Brasil, Argentina e Uruguai fornecem 74% do volume total de carne bovina importada consumida na China, segundo o Rabobank. O Rabobank já havia estimado em relatório recente que o consumo de carne bovina chinês deve subir em cerca de 800 mil toneladas até 2025, com a participação no consumo total de proteína animal subindo de 8,5% para 9,7%.

DEMANDA INTERNA

Consumo: A carcaça casada bovina, encerrou a semana cotada R$0,40 mais barata, fechando em R$ 18,60/kg (Agrifatto – cotação em São Paulo).

O consumo de carne bovina no Brasil deve continuar crescendo até o fim do ano, apesar dos desafios relacionados aos impactos da covid-19 na economia e os altos preços da proteína, segundo o Rabobank.

“A aceleração nas vacinações e o retorno do pacote emergencial até outubro colaboram para o consumo doméstico de carne bovina, que deve continuar mostrando crescimento contínuo (mas limitado) até o final do ano”

Disse o Rabobank em relatório divulgado na terça-feira (24).

“Além disso, os preços de frango aumentaram desde meados de maio devido aos custos mais altos de ração – principalmente de milho –, melhorando a competitividade da carne bovina.”

A competitividade da carne de frango registrou a segunda queda mensal seguida em agosto, impactada por valorização consistente dos preços no mercado doméstico para recordes nominais, segundo informações do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

“Considerando-se as médias da parcial de agosto (até o dia 18), o preço do frango inteiro registra a menor diferença em relação ao da carcaça bovina em oito meses”

Disse o Cepea em nota na semana passada.

Conclusão

Devemos aproveitar os começos de mês para aquelas fazendas que precisam aliviar carga das pastagens, ou vender para deixar o fluxo de caixa no positivo.

Já no panorama de médio prazo, a oferta de bovinos para abate é a menor desde 2009 no Brasil, as exportações seguem ainda mais fortes que em 2020 e os valores por tonelada em níveis históricos e em constante evolução positiva (R$28.600/ton).

Portanto, mercado estável a altista, aguardando algum possível rali de preços neste final de 2021.

Gostou? Aceite as notificações do nosso site e fique por dentro de tudo que postarmos!
Siga também a PRM em nosso Facebook Instagram.

Receba também este conteúdo em seu WhatsApp Clicando aqui.

Categorias
Resumo Semanal

A Dança dos Preços do Boi Gordo no Final do Inverno Gaúcho

Oferta de bovinos para abate é a menor desde 2004 no Brasil, as exportações seguem ainda mais fortes que em 2020 e os valores por tonelada em níveis históricos e em constante evolução positiva. O que esperar do fim de ano?

Confira todos os principais assuntos do Mercado do Boi Gordo agora em nosso Resumo Semanal da PRM.

Este conteúdo está disponível aqui e também em nossos outros canais no IGTVYouTube Spotify. Confira toda equipe PRM clicando aqui.

Boi: R$11,00 (estável) | Vaca: R$9,50 (estável) | Novilha: R$10,70 (estável) | Carcaça fria: R$22,00 (-1,3%)

OFERTA

Rio Grande do Sul: A oferta de animais gordos aumentou neste final de agosto, devido, principalmente, ao cenário regular/ruim das pastagens. Mesmo com essa menor oferta, os preços se mantêm longe dos R$10,50 de 15 dias atrás. Os preços devem se manter nesta certa estabilidade até início de outubro, onde, aí sim, começará a subir, até atingir no verão um valor que provavelmente tenha como piso os R$ 11,80 que vimos no início de Julho.

Comparação Inverno 2020-2021

OFERTA EXTERNA

Rebanho suíno Chinês reduz 0,5% em junho, após surtos da Peste Suína Africana (PSA), o que levou a uma maior oferta de animais adultos, diminuindo o preço pago pela carne. O resultado econômico dos suinocultores foi uma perda por animal abatido de US$ 102, estimulando ainda mais o abate de matrizes (as menos eficientes). Apesar desta leve redução, em um ano, o rebanho está 25% maior, segundo o porta-voz da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, Meng Wei.

Um executivo do WH Group, maior processadora de carne suína da China, disse a jornalistas na semana passada que a eliminação de porcas matrizes em junho havia sido significativa, podendo impulsionar os preços do suíno vivo até o segundo semestre de 2022 (ponto positivo para a importação de carne bovina). Fonte: Money Times

DEMANDA EXTERNA

Dólar: Cotação de R$5,26, queda semanal de R$ 0,02 (+R$0,41 em 8 semanas), seguindo positivo para a exportação.

A média diária embarcada de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada ficou em 8,6 mil toneladas nas três primeiras semanas de agosto/21, isso representa uma alta de 12% frente a média diária do total exportado no mesmo período do ano passado, que ficou em 7,77 mil toneladas.

Como verificamos no gráfico abaixo, apesar da queda semanal, agosto ainda deve ser recorde.

Os preços médios na terceira semana de agosto ficaram próximos de US$ 5.662,0 mil por tonelada, na qual teve uma alta de 41% frente aos dados divulgados em agosto de 2020, que registraram o valor médio de US$ 4.007,4 mil por tonelada. (Fonte: Notícias Agrícolas).

DEMANDA INTERNA

Consumo: A carcaça casada bovina, encerrou a semana cotada R$0,20 mais barata, fechando em R$ 19,00/kg (Agrifatto – cotação em São Paulo).

CEPEA: A carcaça casada do boi é negociada à média de R$ 20,08/kg em agosto, pequeno recuo de 0,7% em relação à do mês anterior. Segundo pesquisadores do Cepea, apesar da baixa oferta de animais para abate e do ritmo ainda intenso das exportações da proteína, o consumo de carne bovina no mercado nacional limita novos reajustes positivos nos valores (Fonte: CEPEA).

Por fim, oferta de bovinos para abate é a menor desde 2004 no Brasil, as exportações seguem ainda mais fortes que em 2020 e os valores por tonelada em níveis históricos e em constante evolução positiva (R$28.600/ton). No RS, mercado estável a altista, aguardando algum possível rali de preços neste final de 2021.

Gostou? Aceite as notificações do nosso site e fique por dentro de tudo que postarmos!
Siga também a PRM em nosso Facebook Instagram.

Receba também este conteúdo em seu WhatsApp Clicando aqui.

Categorias
Resumo Semanal

Pouca Oferta + Maior liquidez = Aumento dos Preços do Boi Gordo

No RS — Semana passada, provavelmente chegamos ao menor preço deste inverno, quando o boi atingiu R$10,50. Puxado pela exportação e uma leve melhora do consumo no mercado interno, preços subiram nesta semana, com o boi voltando aos R$11,00. Quando vai estabilizar? Confira todos os principais assuntos do Mercado do Boi Gordo agora em nosso Resumo Semanal da PRM.

Este conteúdo está disponível aqui e também em nossos outros canais no IGTVYouTube Spotify. Confira toda equipe PRM clicando aqui.

Boi: R$11,00 (+4,7%) | Vaca: R$9,50 (estável) | Novilha: R$10,70 (4,9%) | Carcaça fria: R$22,20 (estável)

OFERTA

Rio Grande do Sul: A oferta de animais gordos está muito baixa, mesmo com o cenário regular/ruim das pastagens. Semana passada, provavelmente chegamos ao menor preço deste inverno, quando o boi atingiu R$10,50.

Puxado pela exportação e uma leve melhora do consumo no mercado interno, preços subiram nesta semana, com o boi voltando aos R$11,00. Agora é ter paciência e aguardar o boi gordo chegar a R$11,80, possivelmente e meados de outubro.

Comparação com Inverno de 2020

Abates de abril a junho no Brasil: Os produtores brasileiros abateram 7,07 milhões de cabeças de bovinos no segundo trimestre de 2021, um recuo de 4,5% em relação ao segundo trimestre de 2020.

Já a produção totalizou 1,87 milhão de toneladas de carcaças bovinas, uma queda de apenas 1,9% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, nos levando a concluir que os animais que estão sendo abatidos em 2021 são ainda mais pesados que os abatidos em 2020.

São os resultados preliminares das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

OFERTA EXTERNA

Estados Unidos: As exportações totais de carne bovina para o período de janeiro a junho de 2021 aumentaram 21,5% em relação aos primeiros seis meses de 2020 (o Brasil reduziu 4% no mesmo período).

O Japão continua sendo o maior mercado de exportação de carne bovina dos EUA, com uma participação de 25% das exportações de carne bovina dos EUA.

A Coreia do Sul está se aproximando rapidamente do Japão, com uma participação de 24% nas exportações de carne bovina nos primeiros seis meses de 2021.

O mercado da China / Hong Kong continua sendo o mercado de exportação de carne bovina de crescimento mais rápido, com um aumento de 167% para o período de janeiro a junho, participando de 17,9% das exportações totais de carne bovina.

Até agora, em 2021, o México representa 9,5% das exportações; Canadá 8,1% e Taiwan, 5,5%.

Fonte: Beef Point

DEMANDA EXTERNA

Dólar: Cotação de R$5,28 com aumento semanal de R$ 0,08 (+R$ 0,34 em 7 semanas), seguindo positivo para a exportação.

DEMANDA INTERNA

Consumo: A carcaça casada bovina, encerrou a semana cotada R$0,40 mais barata, fechando em R$ 19,20/kg (cotação em São Paulo).

Por fim, oferta de bovinos para abate é a menor desde 2004 no Brasil, as exportações seguem ainda mais firmes e valores por tonelada em níveis históricos e em constante evolução positiva (R$28.600/ton).

No RS, mercado estável a altista, aguardando algum possível rali de preços neste final de 2021.

Gostou? Aceite as notificações do nosso site e fique por dentro de tudo que postarmos!
Siga também a PRM em nosso Facebook Instagram.

Receba também este conteúdo em seu WhatsApp Clicando aqui.

Categorias
Resumo Semanal

Exportações do Boi Gordo Começam Agosto em Ritmo Alucinante

Agosto de 2021 começou em ritmo alucinante, com um aumento de 61% no comparativo semanal de exportações de boi gordo. Confira abaixo todas as notícias importantes do mercado agropecuário no Resumo Semanal do Mercado do Boi Gordo da PRM.

Este conteúdo está disponível aqui e também em nossos outros canais no IGTVYouTube Spotify. Confira toda equipe PRM clicando aqui.

Boi: R$10,50 (-4,5%) | Vaca: R$9,50 (-3%) | Novilha: R$10,20 (-5,5%) | Carcaça fria: R$22,20 (+2,2%)

OFERTA

Rio Grande do Sul: A oferta de animais gordos está muito baixa, mesmo com o cenário regular/ruim das pastagens. Com uma queda do boi gordo de R$1,30 desde a 2° quinzena de Julho (11% vs 13% em 2020), entramos na semana do dia 12/08, onde os preços começaram a aumentar em 2020 e a maior oferta de pastagem não foi suficiente para continuar a baixada dos preços.

Já neste ano, sentimos do mercado um movimento parecido, onde a baixa dos preços perdeu sua intensidade, levando os frigoríficos exportadores a elevar seus preços de oferta.

OFERTA EXTERNA

DEMANDA EXTERNA

Dólar: Cotação de R$5,20, queda semanal de R$0,03 (+R$0,26 em 6 semanas).

Exportação brasileira: O agosto/21 começou em ritmo alucinante, com um aumento de 61% no comparativo semanal. Com uma média diária de envios em 11,54 mil toneladas, o mês se inicia com um incremento impressionante de 48% quando comparado ao mesmo período no ano de 2020.

Com preços ainda maiores, ultrapassando os US$ 5.500/t nos primeiros cinco dias de agosto/21 e com a média diária avançando 56% frente a semana retrasada. O montante recebido até o momento do mês corrente já representa 49% de todo agosto/20! (Fonte: Agrifatto).

DEMANDA INTERNA

Consumo: A carcaça casada bovina, encerrou a semana cotada R$0,10 mais cara, fechando em R$ 19,60/kg (cotação em São Paulo).

Por fim, oferta de bovinos para abate é a menor desde 2004 no Brasil, as exportações seguem ainda mais firmes e valores por tonelada em níveis históricos e em constante evolução positiva (R$28.600/ton). No RS, mercado baixista, aguardando a retomada positiva dos preços, que em 2020 ganhou força ocorreu na semana do dia 30/09.

Gostou? Aceite as notificações do nosso site e fique por dentro de tudo que postarmos!
Siga também a PRM em nosso Facebook Instagram.

Receba também este conteúdo em seu WhatsApp Clicando aqui.

Categorias
Resumo Semanal

Segue o Derretimento dos Preços do Boi Gordo no RS

Segue derretimento dos Preços do Mercado do Boi Gordo no RS, seguido do menor período de abate dos últimos 17 anos. Enquanto isto, Estados Unidos torna-se o 3º maior Importador de Carne do Brasil.

Então por que os preços seguem caindo?

Confira esta e todas as principais informações sobre o mercado agropecuário no Resumo Semanal do Mercado do Boi Gordo da PRM

Este conteúdo está disponível aqui e também em nossos outros canais no IGTVYouTube Spotify. Confira toda equipe PRM clicando aqui.

Boi: R$11,00 (-5,2%) | Vaca: R$10,00 (-2,9%) | Novilha: R$10,80 (-4,6%) | Carcaça: R$22,00 (estável)

OFERTA

Rio Grande do Sul: Estamos na semana de maior investida na queda de braço dos frigoríficos contra os produtores. Com os preços nestes níveis, produtores nem aparecem para a disputa, aguardando o retorno dos preços a níveis de R$11,80/kg. Esperamos uma queda menos intensa e menos duradoura que em 2020. Ou seja, boi não deverá baixar dos R$10,80 e deverá voltar aos R$11,80 antes de meados de outubro.

Mercado do Boi Gordo – Inverno 2020

A diminuição de 11,5% no comparativo anual continuou a ser puxada pelas fêmeas, 19,5% abaixo de 2020 (lembrando que 2020 foi o menor ano de abates desde 2010). No cenário nacional, a situação é semelhante. Os dados preliminares do MAPA apontam que o total de bovinos abatidos em frigoríficos SIF no Brasil ficou em 10,3 milhões de cabeças no primeiro semestre de 2021, 6,7% abaixo do mesmo período de 2020.

Apesar do recuo menor em comparação aos números oficiais de Mato Grosso, fato que pode explicado pelo momento mais difícil enfrentados pelos frigoríficos menores, o volume total de animais abatidos em frigoríficos SIF brasileiros é o menor dos últimos 17 anos, ou seja, desde 2004. (Fonte: Agrifatto)

OFERTA EXTERNA

DEMANDA EXTERNA

Dólar: Fechou a semana em R$5,18, queda semanal de R$0,07 (+R$0,24 em 4 semanas).

Exportação brasileira: A primeira quinzena de junho/21 se encerra com a média de 7,4 mil toneladas exportadas por dia, 1,04% a mais que o mesmo período em 2020. Na última semana, o valor pago pela proteína brasileira avançou mais uma vez, agora 0,67%, sendo negociada a US$ 5,39 mil/ tonelada (lembrando que a cerca de 60 dias atrás este valor estava em US$4.750mil/ton – 13,5% de aumento firme e consistente).

PSA na China: O Ministério da Agricultura da China informou que tem feito esforços para controlar a peste suína africana (PSA) em seu rebanho, mas os riscos persistem. Desde o início deste ano, um total de 11 surtos de peste suína africana foi oficialmente reportado no país, envolvendo 8 províncias, com 2.216 animais sacrificados. “A situação da epidemia é estável, mas os riscos persistem”, afirmou a autoridade do departamento de pecuária do Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais, Xin Guochang.

PSA na Alemanha (principal produtor da Europa): O governo da Alemanha confirmou no dia 19/07 mais um caso de peste suína africana em plantel doméstico de suínos. Os primeiros casos da doença em planteis domésticos na Alemanha foram confirmados na semana passada, em duas granjas nos distritos de Märkisch-Oderland e Spree-Neisse. Autoridades continuam investigando como os animais das granjas foram infectados.

Exportação para os EUA: De janeiro a junho de 2021, os envios de carne bovina aos Estados Unidos somaram 42 mil toneladas, um recorde, mais que o dobro do volume exportado na primeira metade de 2020 (de 20 mil toneladas) e bem acima das 17 mil toneladas do mesmo período de 2019. O país, inclusive, já se configura como o 3º maior destino da proteína brasileira, atrás apenas da China e de Hong Kong, superando a posição que vinha sendo ocupada pelo Chile.

De acordo com pesquisadores do Cepea, além de alguns frigoríficos brasileiros terem sido habilitados para exportar carne aos EUA no ano passado, o Real desvalorizado frente ao dólar deixa a carne nacional bastante competitiva e atrativa aos norte-americanos. Um outro motivo que pode estar direcionando a demanda dos Estados Unidos ao Brasil seria o baixo número de bovinos na Austrália, forte player internacional.

DEMANDA INTERNA

Consumo: A carcaça casada bovina, encerrou a sexta-feira cotada R$0,10 mais barata, fechando a semana em R$ 19,30/kg (cotação em São Paulo).

Por fim, oferta de bovinos para abate é a menor desde 2004 no Brasil, as exportações seguem firmes e valores por tonelada em níveis altos e em constante evolução positiva (R$ 28.000 / ton). No Rio Grande do Sul, mercado baixista, aguardando a retomada positiva dos preços, que em 2020 ocorreu na semana do dia 05/08.

Gostou? Aceite as notificações do nosso site e fique por dentro de tudo que postarmos!
Siga também a PRM em nosso Facebook Instagram.

Receba também este conteúdo em seu WhatsApp Clicando aqui.

Categorias
Resumo Semanal

Até quando irá queda dos preços do Boi Gordo no Rio Grande do Sul?

Ontem, 19 de Julho de 2021, o Rio Grande do Sul chegou na semana de queda de preços do boi gordo, devido a investida dos frigoríficos para pagar menos. 2021 vive, visivelmente, menor oferta que o ano passado (2020).

Até quando seguirão estas quedas? Confira esta e todas as principais informações sobre agropecuário no Resumo Semanal do Mercado do Boi Gordo da PRM.

Este conteúdo está disponível aqui e também em nossos outros canais no IGTVYouTube Spotify. Confira toda equipe PRM clicando aqui.

Boi: R$11,60 (-1,7%) | Vaca: R$10,30 (-1,9%) | Novilha: R$11,30 (-1,7%) | Carcaça: R$22,00 (-4,3%)

OFERTA

Rio Grande do Sul: Chegou a semana de investida dos frigoríficos para pagar menos pelo gado gordo. Ano visivelmente de menor oferta que o ano passado (2020). Logo, esperamos uma queda menos intensa e menos duradoura. Ou seja, boi não deverá baixar dos R$10,80 e deverá voltar aos R$11,80 antes de meados de outubro.

OFERTA EXTERNA

Exportação dos EUA: Para 2021, as exportações de carne bovina dos EUA devem atingir recorde de 1,5 milhão de toneladas, um aumento de 16% em relação ao ano passado e de 8% em comparação com o recorde anterior, de 2018. A avaliação é do Serviço Agrícola Estrangeiro (FAS) do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA). Em relatório, o FAS informa que a demanda da Coreia do Sul, que desde 2016 é o principal destino do produto norte-americano, impulsiona exportações dos EUA. Os embarques aumentaram 26% em volume e 30% em valor de janeiro a maio de 2021 em comparação com o mesmo período do ano passado.

A demanda da China pela carne bovina dos EUA também continua firme, podendo alcançar novo recorde em 2021.

Segundo o FAS, a Austrália, o principal concorrente dos EUA, também é um motivador para as fortes exportações norte-americanas. “Prevê-se que a produção de carne bovina da Austrália seja menor em 2021 por causa da recomposição do rebanho, após uma seca de vários anos”, informa.

A redução das exportações da Argentina também pode aumentar a participação dos EUA no mercado global, especialmente na China.

E a oportunidade para o Brasil?

A produção dos EUA está prevista em 2% para baixo em 2022, a primeira queda em pelo menos sete anos, e as exportações serão ligeiramente menores

Completa o FAS.

DEMANDA EXTERNA

Dólar: Fechou a semana em R$5,25, aumento semanal de R$0,08 (+R$0,31 em três semanas).

Exportação Brasileira: Até o dia 10/07/21, foram exportadas 53 mil toneladas de carne bovina in natura, aumento de 24,02% ante a última semana de junho.

Esse valor representa uma média de 7,57 mil toneladas exportadas diariamente, 2,87% a mais que o mesmo período do ano passado. Já o preço se valorizou 3,4% contra a última semana de junho, chegando na casa dos US$ 5,35 mil/ton (lembrando que a cerca de 60 dias atrás este valor estava em US$4.750mil/ton – 12,6% de aumento firme e consistente).

Com isso, os envios aos portos totalizaram US$ 253,85 milhões no período, 41,09% do montante arrecadado em todo o mês de julho de 2020. Ligado a isto, após forte oferta, vem a ressaca: os preços dos suínos na China seguirão em recuperação no curto prazo, disse o chefe do departamento de preços da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, Wan Jinsong, nesta segunda-feira, após uma redução no número de nascimentos de porcos no início do ano (o que favorece o consumo de carne vermelha).

Os preços dos suínos na China despencaram neste ano, frustrando as expectativas do mercado de que seguiriam em altos patamares devido à escassez contínua causada por doenças.

PRM

A produção de leitões na China caiu no início do ano depois que uma grave onda de doenças, incluindo novas cepas da peste suína africana e outros vírus, afetou criações de forma severa durante o inverno local (Fonte: Money Times).

Enquanto isto no Brasil: As cotações do animal vivo estão em forte alta em todas as praças acompanhadas pelo Cepea. Colaboradores consultados pelo Cepea relataram aumento intenso na procura por novos lotes de animais para abate por parte de frigoríficos (Fonte: Cepea).

DEMANDA INTERNA

Consumo: A carcaça casada bovina, encerrou a sexta-feira cotada mais barata, fechando a semana em R$ 19,40/kg.

Por fim, temos um mercado bem caracterizado: baixa taxa de abate por parte do produtor, baixa atividade dos frigoríficos brasileiros, exportação firme com valor agregado, aumentando a demanda pela carne mais barata do Paraguai pelo mercado interno brasileiro.

Gostou? Aceite as notificações do nosso site e fique por dentro de tudo que postarmos!
Siga também a PRM em nosso Facebook Instagram.

Receba também este conteúdo em seu WhatsApp Clicando aqui.

Categorias
Resumo Semanal

Oferta de Carne Paraguaia Explode no Brasil

Teremos o maior nível de importação de carne bovina dos últimos 22 anos (maioria vinda do Paraguai). Leia abaixo o Resumo Semanal do Mercado do Boi Gordo, com uma análise das principais notícias da semana do mercado agropecuário.

Este conteúdo está disponível aqui e também em nossos outros canais no IGTVYouTube Spotify

Boi: R$11,80 (estável) | Vaca: R$10,50 (estável) | Novilha: R$11,50 (estável) | Carcaça: R$23,00 (estável)

OFERTA

Rio Grande do Sul: Pela terceira semana consecutiva, preços estáveis, porém com volume de gado gordo de pastagem aumentando, ainda insuficiente para dar o tom baixista característico da época.

A partir desta semana, possivelmente os frigoríficos devem se posicionar para uma investida na baixa de preços do gado gordo, da mesma forma que ocorreu em 2020;

Brasil: A Scott Consultoria emitiu uma carta analisando a oferta de gado gordo no segundo semestre vs o primeiro semestre do ano. Concluiram que “nos anos de descarte de fêmeas, houve um aumento médio de 7,4% nos abates. Considerando apenas os anos de retenção, como 2021 tem se mostrado, o acréscimo foi de 1,6%”.

Considerando que no primeiro trimestre houve um recuo de 10,6% no abate de bovinos frente ao primeiro trimestre de 2020, e que as 6,56 milhões de cabeças abatidas foram o menor volume desde 2009 (12 anos), podemos concluir que o segundo semestre deste ano (2021) não esperemos melhoria de oferta, ou seja, preços firmes seguirão.

“O segundo trimestre também foi de oferta curta. Embora os dados oficiais ainda não estejam disponíveis, o mercado do boi gordo firme, mesmo com consumo doméstico calmo, deixou isso claro”.

Citando “Carta Boi – A Oferta de Gado no Segundo Semestre” de Scot Consultoria

OFERTA EXTERNA

Carne Paraguaia no Brasil: Segundo a Agrifatto Consultoria, Brasil deve importar cerca de 52 mil toneladas (principalmente do Paraguai) neste ano de 2021, maior nível dos últimos 22 anos (desde 1999). Vale ressaltar que esta importação pode chegar a 65 mil toneladas, no caso de a economia brasileira tiver uma rápida recuperação após/durante a vacinação contra COVID.

A previsão é de que o país importe 560 mil de toneladas de carne bovina em 2021, ante as 549 mil toneladas do ano passado.

(Fonte: USDA)

DEMANDA EXTERNA

Dólar: Fechou a semana em R$5,17, aumento semanal de R$0,11 (R$0,23 em duas semanas).

Índice de preços global de carnes: Os preços globais de carnes medidos pelo índice da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) subiram 2,1% em junho, na comparação com maio, a nona alta consecutiva, disse a FAO. Importante salientar que, em comparação ao pico de preço ocorrido em 2014, ainda ficou 8% abaixo.

Ou seja, em uma conta direta, se hoje o kg do boi gordo está em R$12,00, somando 8%, teríamos margem para chegar em R$13,00. Países do leste Asiático compensaram a desaceleração da demanda da China no mês de junho. “Oferta limitada de animais prontos para abate no Brasil e na Oceania e alguma recuperação nas vendas do setor de food service em grandes países exportadores deram suporte de preço a todos os produtos de carne ”, disse a FAO em comunicado.

DEMANDA INTERNA

Consumo: mercado atacadista estabilizou a carcaça casada em R$19,60, não ocorrendo uma possível alta que se esperava no início de julho. De agora até o final de julho, dificilmente o atacado consegue aumentar preços aos consumidores.

Por fim, temos um mercado bem caracterizado: baixa taxa de abate por parte do produtor, baixa atividade dos frigoríficos brasileiros, aumentando a demanda pela carne mais barata do Paraguai. E assim se equilibra o livre mercado, sem intervenções estatais.

Gostou? Aceite as notificações do nosso site e fique por dentro de tudo que postarmos!
Siga também a PRM em nosso Facebook Instagram.

Receba também este conteúdo em seu WhatsApp Clicando aqui.

Categorias
Resumo Semanal

Junho: Melhor Mês das Exportações de Carne Bovina em 2021

Frigoríficos trabalham muito abaixo das suas capacidades. Como ficam as demandas?

Leia abaixo nosso Resumo Semanal do Mercado do Boi Gordo com as principais notícias que marcaram o mercado do Boi Gordo esta semana.

Este conteúdo está disponível aqui e também em nossos outros canais no IGTVYouTube Spotify

Boi: R$11,80 (estável) | Vaca: R$10,50 (estável)
Novilha: R$11,50 (estável) | Carcaça: R$23,00 (estável)

OFERTA

Rio Grande do Sul: pela segunda semana consecutiva, preços estáveis e volume de gado gordo de pastagem ainda é baixo, insuficiente para dar o tom baixista característico da época.

Brasil Central, assim como no RS, frigoríficos trabalham muito abaixo das suas capacidades: Em maio, os abates de bovinos em MT subiram 10,67% ante abril.

“Vale ressaltar que este cenário pontual de melhora na oferta foi puxado pelas negociações mais volumosas de animais entre produtor e indústria, devido ao final do período das águas”, disse o IMEA no relatório publicado na segunda-feira (28).

A utilização real no acumulado do ano até maio foi de 72,19%, a menor da série histórica iniciada em 2010 e resultado que o Instituto Mato-grossense de Economia aplicada (Imea) diz que “não é satisfatório” para os frigoríficos. No RS, o panorama é muito parecido: frigoríficos trabalham 2 vezes por semana, e ainda, parte dos animais eram provenientes de confinamento próprio. Estes animais terminaram de ser abatidos semana passada. Vamos acompanhar o movimento dos próximos dias.

DEMANDA EXTERNA

Dólar: Fechou a semana em R$5,06, aumento semanal de R$0,12.

Exportações em junho 2021: Com 140mil toneladas, junho teve um avanço nos embarques de 10,73% frente a maio/21. Além disto, o preço também evoluiu 5% em dólar, saindo de US$4.934 (R$26.093) para US$5.181 (R$26.027), compensando a desvalorização da moeda americana.

Ou seja, nem o Câmbio desfavorável, nem o preço do suíno em baixa na China foram suficientes para impactar negativamente as exportações.

Coréia do Sul – a 4° carne mais cara do mundo: A previsão é de que o país importe 560 mil de toneladas de carne bovina em 2021, ante as 549 mil toneladas do ano passado (Fonte: USDA). Ainda de acordo com o departamento, o consumo interno deve totalizar 868 mil toneladas, acima das 831 mil de toneladas demandadas em 2020. Lembrando que a Coréia do Sul é o 4° país que melhor paga pela carne vermelha, mercado ainda não explorado pelos pecuaristas/industrias brasileiros/as.
Semana passada (29/06/21), governo brasileiro e representantes da indústria exportadora de carnes de frango e suína iniciaram uma campanha de imagem focada no mercado consumidor da Coreia do Sul, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) na segunda-feira (28), podendo ser um início de um relacionamento que estimule o consumo sul-coreano pela carne vermelha brasileira.
A companha está sendo lançada pela ABPA em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Embaixada Brasileira em Seul.
A campanha brasileira em Seul deverá durar cerca de um mês;

DEMANDA INTERNA

Consumo: mercado atacadista estabilizou a carcaça casada em R$19,60, aguardando uma possível alta nesta 1° semana cheia de julho. Economia superando as expectativas e média diária de vacinação nos últimos 7 dias em 1,4 milhões de doses aplicadas, tendem a nos mostrar um horizonte muito positivo para 4° trimestre de 2021.

Por fim, com início de mês, Argentina parcialmente fora das exportações, preço médio exportado em evolução constante, entressafra no Brasil Central e, ainda, poucos animais saindo de pastagens de inverno no RS, devem seguir dando suporte aos preços neste início de julho.

Escute este conteúdo via Spotify abaixo. Inscreva-se no canal do Spotify e do Youtube da PRM para o Resumo Semanal e outros conteúdos

Gostou? Aceite as notificações do nosso site e fique por dentro de tudo que postarmos!
Siga também a PRM em nosso Facebook Instagram.

Clique aqui para receber nosso Resumo Semanal via WhatsApp Semanalmente