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Resumo Semanal

Argentina Volta A Exportar, Porém, Com Restrições Impostas

Quais os poréns da retomada argentina? Como serão os preços em Julho? Confira estas e outras das principais notícias do Mercado do Boi Gordo neste Resumo Semanal.

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Boi: R$11,80 (estável) | Vaca: R$10,50 (estável)
Novilha: R$11,00 (estável) | Carcaça: R$23,00 (estável)

OFERTA

Rio Grande do Sul: começam a aparecer animais de pastagem de inverno, sendo um possível início de alongamento das escalas de abate dos frigoríficos. Porém, ainda um movimento muito discreto para possibilitar queda dos preços.

Brasil Central: Semana de estabilidade nos preços (R$320/@), porém com boa perspectiva para julho, devido a entressafra e exportações em alta.

DEMANDA EXTERNA

Dólar: Fechou a semana em R$4,94 — Queda Semanal de R$0,15

Argentina, a segunda maior exportadora de carne para a China (até o momento): O governo fechou um acordo com frigoríficos como JBS e Marfrig Global Foods, permitindo que as empresas exportem até metade dos níveis do ano passado de alguns cortes de carne bovina, disse o ministro da Produção, Matías Kulfas, em conversa com repórteres na terça-feira passada. A medida é válida até agosto. De toda a carne produzida neste país de janeiro a abril de 2021, 29% foram exportadas, e destas, 76% foram destinadas à China.

Exportações na TERCEIRA semana de junho: Observou-se um incremento de 51% no volume embarcado frente a segunda semana, atingindo 7,5mil toneladas/dia. O preço segue se valorizando, crescendo em 0,69% no comparativo semanal e fechou o período no valor médio de US$ 5.160/ton. Com isso, a primeira quinzena do mês já gerou uma receita 24% acima do que fora registrado no mesmo período de 2020.

China segue sendo o principal destino, porém, temos que seguir acompanhando, pois houve uma redução de 20% das exportações para este país, frente maio 2020.

Um indicativo de que esta redução tenha sido devido à menor oferta por parte do Brasil, é que nesta segunda (28/06/21) o órgão estatal de planejamento da China declarou que os governos central e locais iniciarão compras de carne suína para as reservas estatais.

A baixa no preço local de 65% foi causada pelos surtos da Peste Suína Africana (PSA), que gerou vendas por pânico e uma série de animais grandes foram enviados para o abate.

DEMANDA INTERNA

Consumo: mercado interno voltou a cair, caracterizando a segunda quinzena do mês, onde a carcaça casada chegou a R$19,60 (desvalorização semanal de R$0,55).

Por fim, com início de mês, Argentina parcialmente fora das exportações, preço médio exportado em evolução constante, entressafra no Brasil Central e, ainda, poucos animais saindo de pastagens de inverno no RS, devem seguir dando suporte aos preços neste final de junho/início de julho.

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Resumo Semanal

Pecuaristas Parecem Estar Fora Do Jogo Da Comercialização (Por Enquanto)

Boi: R$11,80 (+2,5%) | Vaca: R$10,50 (+1,9%)
Novilha: R$11,00 (2%) | Carcaça: R$23,00 (+2,2%)

Por hora, os pecuaristas parecem estar fora do jogo da comercialização. Por que? Confira agora em nosso Resumo Semanal do Mercado do Boi Gordo.

OFERTA

Rio Grande do Sul: Com pastagens de inverno mais tardias, oferta segue muito baixa. A expectativa segue para o momento da saída de animais gordos das pastagens de inverno em maior volume a partir de julho/agosto. Lembrando que a quantidade será menor, devido a retenção de fêmeas para reprodução.

DEMANDA EXTERNA

Dólar: Fechou a semana em R$5,09, queda semanal de R$0,03.

Argentina: Exportações em maio caem 35%, após restrições. O volume exportado foi de 42mil toneladas, versus 69mil toneladas em abril. Quanto ao preço médio, fechou em US$2.931/ton. Mesmo com o fechamento das exportações por 30 dias, preço no balcão do mercado doméstico argentino subiu 6% em relação a abril. Segundo Ciccra (Câmara da Industria e Comércio de Carnes), esta atitude do governo trouxe somente “Perdas de horas trabalhadas, já que a maioria dos frigoríficos antecipou férias, suspendeu horas extras e encerrou contratos com funcionários.

Produção global de carnes (bovina, suína, aves e ovina): FAO estima aumento na produção de 2,2% em 2021, liderado pela carne suína, com aumento de 4,2%. A carne bovina deve ter aumento de 1,2%.

“Este movimento de crescimento é liderado pela China, refletindo prováveis expansões de produção em todos os tipos de carnes, especialmente da carne suína, impulsionada por grandes investimentos na cadeia e em biossegurança”

Disse a FAO no seu relatório semestral divulgado semana passada. Apesar desta maior produção, a China ainda deve seguir enfrentando déficit de carne suína no mercado doméstico.

Exportações na segunda semana de junho: Foram embarcadas 20% a mais de carne do que na primeira semana de junho, totalizando 29mil toneladas de carne bovina. Quanto ao preço, o nível de US$5.100/ton. se sustentou, representando uma alta de 19% contra 2020.

DEMANDA INTERNA

Consumo: mercado interno voltou a cair, caracterizando a segunda quinzena do mês, onde a carcaça casada chegou a R$20,15 (desvalorização de R$0,25).

Auxílio Emergencial: Segundo entrevista de Guedes ao Grupo Estado, será prorrogado por até 3 meses, impactando a vida de 39 milhões de brasileiros mais vulneráveis. O valor pago continuará sendo de R$150 a R$375. Esta extensão do auxílio ocorreu tendo em vista a vacinação contra a COVID, que deverá atingir toda a população adulta até outubro, segundo o ministro.

Por fim, pecuaristas parecem estar fora do jogo da comercialização, aguardando que preços avancem com a retomada da economia, que já vem mostrando sinais de forte recuperação.

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Exportações em junho voltam a aquecer, mesmo com dólar mais baixo

Confira agora todas as principais notícias da agropecuária do Brasil e do Mundo no Resumo Semanal do Mercado do Boi Gordo com nosso consultor, Pablo R. Marques.

Boi: R$11,50 (+3,1%) | Vaca: R$10,30 (+3%)
Novilha: R$10,80 (2,7%) | Carcaça: R$22,50 (+2,3%)

OFERTA

Rio Grande do Sul: Como característica da primeira quinzena de junho, a oferta de gordo segue muito baixa, aguardando a saída de animais gordos das pastagens de inverno em maior volume a partir de julho/agosto;

Brasil Central: Arroba ainda com resistência para aumentos expressivos, ficando de R$315,00 a R$320. Preços futuros recuaram R$4,75/@, fechando para dezembro em R$333,00 (R$11,10). Preços parecem ainda não acompanhar o provável preço do mercado físico de final de ano.

Abate de Fêmeas: Há 18 anos (desde 2003) que a retenção de matrizes não tinha um movimento tão intenso. De janeiro a março de 2021, foram abatidas 2,4 milhões de fêmeas, o menor volume desde 2003, que somou 1,9 milhão de vacas e novilhas abatidas.

2,4 milhões de fêmeas abatidas corresponde a 37% do total de animais abatidos, também o menor patamar desde 2003, onde foi de 36%. Vamos ficar de olho na oferta de terneiros em 2022 e 2023…Sempre bom lembrar que nos anos de 2004 a 2006 foi um período de melhor relação de troca de 1 boi gordo para compra de terneiros, quando ficou em 2,47 (média dos últimos 20 anos é de 2,02 terneiros/boi gordo vendido).

DEMANDA EXTERNA
Dólar: Fechou a semana em R$5,12, aumento semanal de R$0,07.

Índice do preço Global da Carne: Pelo oitavo mês seguido, as carnes subiram de preço, desta vez a alta foi de 2,2% em maio ante abril, disse a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO). O índice segue 12% abaixo do pico registrado em agosto de 2014, mesmo com a recente alta de 10% dos últimos 10 meses.

Importações da China de carne em maio: O país asiático reduziu em 3,3% quando comparado com maio 2020, segundo dados da alfândega. O preço da carne suína na China teve queda neste último mês, contribuindo para o menor apetite por compras externas. Frente ao mês anterior (abril 2021), a importação também diminuiu e com mais força, ficando 14% abaixo.

Os preços domésticos da carne suína, atualmente a US$3,44, caíram mais que pela metade desde o início do ano. Temos que continuar acompanhando para poder concluir se é uma queda sustentada em maior produção, ou por um abate repentino de suínos para conter a PSA, tendo em vista que nos primeiros 5 meses de 2021 ainda acumulam alta de 12% frente ao mesmo período de 2020.

Exportações em junho: Mês começa com preços rompendo os US$5.000/ton (o que não acontecia desde o início de 2020), fechando em US$5.100/ton e com média diária exportada em 8,1mil toneladas, aumento de 34% ante a última semana de Maio e 12% frente a junho 2020.

DEMANDA INTERNA

Consumo: Mercado interno voltou a ganhar solidez, emplacando mais uma semana de valorização, onde a carcaça casada chegou a R$20,40 (valorização de R$0,60).

Por fim, exportações com bons volumes e preços, e mercado interno se recuperando, parecem estar formando um panorama sólido de preços firmes até o verão de 2022.

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O Mercado do Boi Gordo 29/MAI/2021

Em tempos de safra, Boi Gordo fecha com valorização de R$ 0,50 no kg/vivo! O que esperar até dezembro? Confira esta e mais notícias abaixo, em nosso periódico, Resumo Semanal do Boi Gordo com o consultor Pablo Rocha Marques.

Na Safra, Boi Gordo Fecha Com Valorização de R$0,50 no Kg/vivo – O Que Esperar Até Dezembro?

Boi: R$11,00 a R$11,30 (+1,3%) | Vaca: R$10,00 (+2%) | Novilha: R$10,80 (+1,8%) | Carcaça: R$21,60 (+1%)

OFERTA

Rio Grande do Sul: Frigoríficos seguem com preços estáveis a altistas, devido à baixíssima oferta de animais terminados. Lembrando que no RS, preço de R$11,00/kg é equivalente a preços futuros de Julho da B3, de R$333/@ (hoje, preços na B3 estão em R$312 – R$10,42/kg Peso Vivo). 

Brasil Central: Com a diminuição das escalas de abates nesta semana que passou (24 a 28 de maio), preços começam a reagir, ultrapassando a barreira dos R$310/@ que caracterizou a safra nestas regiões. Agora, o que se espera, são valores crescentes da @ até dezembro.

DEMANDA EXTERNA

Dólar: Encerrou a semana em R$5,23 com queda semanal de R$0,14.

Exportações de carne vermelha na terceira semana de maio:
Diferente da segunda semana, a terceira fechou com forte recuperação, com média diária de 6,6 ton/dia.
O preço também se valorizou 0,31%, de US$4.888 para US$4.910/tonelada, fechando o faturamento em US$33 milhões/dia (semana passada foi de US$27milhões/dia).

A média diária do mês de maio está em 5,9 ton/dia. Segundo Edson Ticle, diretor financeiro do Frigorífico Minerva, vê espaço para seguir aumentando os preços da carne bovina em dólar nas exportações.

AFTOSA: A OMS Animal (Organização Mundial de Saúde Animal) reconheceu mais 6 estados brasileiros como Zonas livres de febre aftosa: Rio Grande do Sul, Rondônia, Paraná, Acre e partes do Mato Grosso e Amazonas. Portanto, espera-se que mercados que pagam melhor pela proteína bovina se abram para o Brasil (Coréia do Sul, EUA, México e Japão).

DEMANDA INTERNA

Carcaça casada: Semana termina com queda de R$0,05, valendo R$18,65. A partir da próxima semana (31/05/21), espera-se uma recuperação nos preços, devido ao recebimento dos salários pela população;

Consumo: com a população descapitalizada neste final de mês, aumenta a procura por carne de suínos e de frango, sobrando carne vermelha no varejo. Edson Ticle, do Minerva, acredita em um mercado interno se recuperando entre 3° e 4° trimestre, mais especificamente no final do ano.

Por fim, preços futuros para novembro e dezembro na B3 começam a ter mais força, conforme a PRM vinha alertando para um segundo semestre promissor, com valores durante a semana chegando a R$345/@ -R$11,50/kg/vivo.

Aqui no Rio Grande do Sul, altas devem seguir acontecendo até uma possível tentativa de diminuição de preços em meados de junho a meados de julho, perdurando até outubro. Após este mês, altas deverão se acentuar.

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O Mercado do Boi Gordo 22/MAI/2021

Resumo Semanal do Mercado do Boi Gordo, do dia 17 à 22 de Maio. Todas notícias importantes da semana do mercado agropecuário comentadas por um especialista da PRM!

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Com Ajuda Argentina, Brasil Ultrapassa R$343 Por Arroba (+-r$11,40/kg Vivo)

Boi: R$11,00 (estável) – Vaca: R$9,80 (+3%) – Novilha: R$10,60 (estável); Carcaça: R$21,40 (estável)

OFERTA

Rio Grande do Sul: Frigoríficos seguem com preços estáveis a altistas, devido à baixíssima oferta de animais terminados. Lembrando que no Rio Grande do Sul, preço de R$11,00/kg é equivalente a preços futuros de Julho da B3, de R$330/@ (hoje, preços estão em R$311 – R$10,30/kg Peso Vivo). 

DEMANDA EXTERNA

Dólar: Fechou a semana em R$5,37, aumento semanal de R$0,10, o que deve auxiliar nas exportações.

Exportações de carne vermelha na 2° semana de maio: diferente de abril, o mês segue com exportações abaixo do esperado, fechando a média diária em 5,08 mil toneladas (a 1° semana foi de 6 ton/dia), 29% abaixo de maio de 2020. O preço também recuou 0,23%, de US$4.900 para US$4.888/tonelada, fechando o faturamento em US$27milhões/dia (semana passada foi de US$29milhões/dia).

Exportações da Argentina: o país não irá exportar carne bovina por pelo menos 1 mês, segundo veto anunciado pelo governo do país vizinho. Este fato ajudou a impulsionar preços futuros para Nov/21 acima de R$343/@ (+-R$11,40/kg peso vivo).

DEMANDA INTERNA

Carcaça casada: Semana termina com queda de R$0,20, valendo R$18,70; 

Consumo: com a população descapitalizada neste final de mês, aumenta a procura por carne de suínos e de frango, sobrando carne vermelha no varejo. Na tentativa de manter o preço, a estratégia é diminuir a oferta.

Por fim, preços futuros para novembro na B3 começam a ter mais força, conforme a PRM vinha alertando para um segundo semestre promissor. Aqui no RS, altas devem seguir acontecendo até uma possível tentativa de diminuição de preços em meados de junho a meados de julho, perdurando até outubro. Após este mês, altas deverão se acentuar.

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O Mercado do Boi Gordo 15/MAI/2021

Resumo Semanal do Mercado do Boi Gordo, do dia 10 à 15 de Maio. Todas notícias importantes da semana do mercado agropecuário comentadas por um especialista PRM!

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O abate de bovinos no 1° trimestre: animais mais pesados e menor oferta desde 2009

Boi: R$11,00 (+4,8%) – Vaca: R$9,50 (+3%) – Novilha: R$10,60 (+4,9%); Carcaça: R$21,40 (+1,9%)

OFERTA
Abate de bovinos no 1° trimestre: conforme viemos relatando nos resumos semanais, IBGE divulgou os primeiros resultados da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais na quarta-feira, ficando 10,3% a menos que 2020 (6,5milhões de cabeças). Porém, a quantidade média de carne gerada por animal foi de 263kg (animais em torno de 526kg de peso vivo), 4% a mais do que o ano passado (505kg de peso vivo). Indicativo de que os pecuaristas estão preocupados com a reposição, retendo animais de engorda por mais tempo para diluir o custo do ágio por cabeça abatida. Com isso, a produção de carne bovina desacelerou 7% (contra 10% do abate de animais).

Rio Grande do Sul: Frigoríficos seguem com preços altistas, tendo maior elasticidade no valor para machos e animais de pastagem de inverno.

DEMANDA EXTERNA

Dólar: Fechou a semana em R$5,27, aumento semanal perto de 1%. Relatório Focus do Banco Central prevê final do ano ao redor dos R$5,40, valor em bom patamar para exportações.

Exportações de carne vermelha na 1° semana de maio: diferente de abril, o mês começa com exportações abaixo do esperado, fechando a média diária em 5,96mil toneladas, 5% abaixo a abril e 23% abaixo de Maio de 2020. Já o preço avançou para US$4.900/tonelada, alta de 2,9% sobre abril, fechando o faturamento em US$29milhões/dia, apenas 2,23% abaixo do mês passado.

Comércio de bovinos vivos: segundo levantamento da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Paraguai, Vietnã e Emirados Árabes Unidos liberaram a entrada de bovinos vivos brasileiros.

DEMANDA INTERNA

Carcaça casada: depois do feriado do dia das mães, onde a demanda foi aquecida, semana termina com queda de R$0,20, valendo R$18,90 (-1%);

Auxílio emergencial: segunda parcela começará a ser distribuída neste domingo (16/05), indo até o dia 30/05, o que irá ajudar a manutenção, ou aumento dos preços da carne no mercado interno.

Por fim, no Rio Grande do Sul seguimos vendo o preço do boi gordo evoluindo positivamente, com o primeiro avanço dentro do mês de maio. Cada aumento, tem representado em torno de 5%, mostrando um futuro promissor para o segundo semestre.

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O Mercado do Boi Gordo 8/MAI/21

Resumo Semanal do Mercado do Boi Gordo, do dia 2 de Maio à 8 de Maio. Todas notícias importantes da semana do mercado agropecuário comentado por um especialista PRM! Confira quem somos clicando aqui.

Se no final de Safra preço conseguiu manter-se, ou subir no Brasil. Como será na entressafra durante o segundo semestre?

Boi: R$10,50 (0%) – Vaca: R$9,20 (+1,6%) – Novilha: R$10,10 (+1%); Carcaça: R$21,00 (0%);

OFERTA

Rio Grande do Sul: Frigoríficos seguem com preços de firmes à altistas, tendo maior elasticidade no valor para machos e animais de pastagem de inverno.

Em SP, Frigoríficos pressionam preço para baixo, porém preço se mantém estável desde o dia 15/04. Lembrando que os preços futuros na B3 seguem apontando para R$10,72/kg em outubro, alta de 8,4% em comparação aos contratos de maio/21 (R$9,90/kg).

Mato Grosso: abril fecha como o pior mês dos últimos 12 anos com relação ao número de animais abatidos, sendo 11,5% menor que o ano passado, queda puxada pela retenção de fêmeas.

DEMANDA EXTERNA

Dólar: Fechou a semana ao redor dos R$5,22, queda semanal perto de 3% (motivo: aumento da Selic), porém ainda no positivo na variação no ano 2021 com aumento de 1,75%. Relatório Focus do Banco Central prevê final do ano ao redor dos R$5,40, valor em bom patamar para exportações.

Alemanha: vendas do varejo registraram a maior alta desde o início da pandemia, devido ao relaxamento das medidas de lockdown (lembrando que a Alemanha tem 39% da população vacinada – Brasil tem 22%), aquecendo compras de roupas e calçados.

Exportações de carne vermelha em abril: recorde histórico de vendas para o mês, fechando em 125 mil toneladas (média diária de 6,3 mil toneladas. O preço médio fechou em US$4.770 por tonelada, 9% maior que abril do ano passado, fechando a receita em dólar 17,6% a mais (US$600 milhões).

Austrália: 2021 pode o menor ano de abates desde 1985 (estimativa de abates para o ano atual é de 6,4 milhões de cabeças – lembrando que o Brasil deve abater 28 milhões), devido a seca generalizada neste país. 

EUA: Número de animais confinados é o 2° maior da história, ficando atrás apenas de 2019.

DEMANDA INTERNA

Carcaça casada: Mês de abril encerrou em R$19,10 (queda de R$0,40, ou 2%); Porém, para esta primeira semana de maio, a tendência é altista, tendo em vista o feriado do dia das mães e recebimento dos salários no início do mês.

 Por fim, segundo semestre se aproxima, com ele maior apetite do mercado interno e externo com o avanço da vacinação, ditando um tom altista ao mercado internacional. Portanto, manter gado no pasto tende a ser um bom negócio, vendendo o que é estritamente necessário para manutenção do fluxo de caixa da fazenda no positivo. 

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Consumo mundial de carne bovina deve alcançar novo recorde em 2021 (MESMO COM PANDEMIA).

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O Mercado do Boi Gordo 1º/Mar/21

Resumo Semanal do Mercado do Boi Gordo, do dia 26 de abril a 1° de Maio. Todas notícias importantes da semana do mercado agropecuário comentado por um especialista PRM! Confira quem somos clicando aqui.

Consumo mundial de carne bovina deve alcançar novo recorde em 2021 (MESMO COM PANDEMIA)

Boi: R$10,50 (+4,9%) – Vaca: R$9,20 (+2,2%) – Novilha: R$10,00 (+2%); Carcaça: R$21,00 (+2,3%);

OFERTA

No RS, frigoríficos estão com escalas curtas e com grande apetite por carne vermelha, seguindo o demonstrativo de oferta historicamente baixa mesmo no final de abril.
Já no Norte, Sudeste e Centroeste do Brasil foi marcada pela forte tentativa de baixada de preços por parte dos frigoríficos, freando as negociações, tendo em vista a firmeza dos pecuaristas. Porém, durante a semana, escalas de abate foram se alongando, chegando a 7-9 dias, possibilitando investidas ainda maiores sobre o preço da @, novamente, sem muito sucesso.
Vale ressaltar que ainda há muitas plantas no Brasil sem operar, ou operando abaixo da sua capacidade, maquiando o dado “Escalas de abate”.

DEMANDA EXTERNA

Foram habilitados 136 frigoríficos para exportação durante o 1° trimestre de 2021 e 6 novos destinos para produtos de origem animal (RelatrioDIPOAtrimestral.pdf (www.gov.br)).

Exportação acelera ainda mais esta semana, saindo de 6,77mil toneladas por dia na 2° semana de abril para 7,11 (aumento de 5%) para a 3° semana, representando o maior volume diário de 2021.

Preço da carne exportada também segue avançando, chegando aos US$4.750/tonelada, aumento de 0,91% frente semana anterior.

China segue montando novas estratégias para frear a Peste Suína Africana: desta vez, o plano é dividir a China em 5 grandes regiões, limitando o trânsito entre elas, o que pode levar as empresas a abrir mais granjas próximas aos clientes, diz Lin Guofa, analista sênior da consultoria Bric Agriculture Group (Valor Econômico).

Consumo mundial de carne bovina deve alcançar novo recorde em 2021, diz departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), aumento de 1,6% sobre 2020 (1 milhão de toneladas, ou 4.000.000 de bovinos a mais, aproximadamente – lembrando que o Brasil deve abater 28 milhões de cabeças em 2021). Alta puxada pela China, enquanto Brasil e Europa devem reduzir seus consumos em 2021, devido a dificuldades econômicas presentes nestes mercados.

Argentina: governo segue no processo de implementar um maior controle sobre as exportações, segundo ele, para controlar o subfaturamento nas vendas externas, obrigando empresas a emitirem a Declaração Juramentada de Exportação de Carnes (DJEC), o que pode frear a agilidade do mercado argentino.

DEMANDA INTERNA

Semana passada, carcaça casada fechou com uma queda de 1,28%, recuando para R$19,35 (Começou semana a R$19,60). Queda esperada por se tratar dos últimos dias do mês, onde o trabalhador está com pouco dinheiro no bolso;

Vacinação COVID: média móvel avançou para mais de 900 mil de doses por dia (semana passada estava em 750 mil).
Senado aprovou, nesta terça-feira a produção de vacinas para imunização humana com fábricas de medicamentos veterinários. A proposta ainda precisa ser avaliada pela Câmara dos Deputados. A Capacidade de produção é de 400 milhões de vacinas. (este processo começou dia 03/04 com Queiroga se reunindo com OMS).

Para finalizar, preço atual do boi gordo está em R$10,50. Ao olhar preço futuro em outubro, este valor passa para R$10,65, uma alta de 2,3%, reduzindo a diferença, que na semana passada, era de 5,5% (ainda não estão precificando o preço de deverá chegar em out/21).

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O Mercado do Boi Gordo 24/ABR/21

Resumo Semanal do Mercado do Boi Gordo, do dia 19 a 24 de Abril. Todas notícias importantes da semana do mercado agropecuário comentado por um especialista PRM! Confira quem somos clicando aqui.

Resumo por Pablo R. Marques.

Poucos negócios acentuam queda de braço entre pecuaristas e frigoríficos.

OFERTA

No RS, desde o dia 12/04, frigoríficos estão mais agressivos nas compras, aumentando de R$0,20-0,40/kg vivo por semana, chegando a R$10,20/kg vivo e R$20,50 na carcaça; (DEMONSTRANDO BAIXA OFERTA, MESMO OCORRENDO TOQUES E SAÍDA DE MACHOS DO COMPO NATIVO);

No Norte, sudeste e centroeste, escalas tiveram ligeiro alongamento, para 5-6 dias, não sendo suficiente para queda de preço; (FRIGORÍFICOS TESTARAM QUEDAS, MAS SEM SUCESSO)

Com relação aos abates, quem emitiu relatório nesta semana foi Goiás, mostrando queda de 13% nos abates, puxado pelas fêmeas (-21%), e depois pelos machos (-6%);

DEMANDA EXTERNA

Até o 11° dia do mês, a média diária de exportação estava 6,77 mil toneladas, um avanço de 16% versus abril 2020.

Faturamento da exportação em US$: até o momento, está 25% frente a 2020;

Valor médio por tonelada exportada em US$: deve ter aumento de 7,5% em abril contra 2020;

Em reais, este aumento por tonelada deve ser de 14%;

EUA, com 65% de doses aplicadas sobre o total da população, já têm eventos com estádios lotados;

DEMANDA INTERNA

Vacinação COVID-19: 35 MILHÕES DE DOSES (16% DE DOSES APLICADAS SOBRE O TOTAL DA POPULAÇÃO); Média dos últimos dias de 750.000 doses, ritmo ainda lento para alcançarmos 70% da população até dezembro 2021 (seria necessário chegar a 1,2milhões de doses diárias);

Carcaça casada: terminou semana com recuo de R$0,20, cotada a R$19,40; Esperado para a última semana do mês;

Vendas nos supermercados: no 1° trimestre de 2021 houve um aumento de 8-13% na comparação anual;

Para finalizar, preço atual do boi gordo está em R$10,20. Ao olhar preço futuro em outubro, este valor passa para R$10,65, uma alta de 5,5%.

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O Mercado do Boi Gordo 9/ABR/21 com Pablo Marques

Aqui você tem todas notícias da semana do Mercado do Boi Gordo! Toda semana traremos um de nossos consultores para comentar o “Mercado do Boi Gordo” com Pablo Rocha Marques e “Por Dentro das Fazendas” com Pedro Rocha Marques.

Confira quem somos clicando aqui.

Como foi a semana de 29 de Março a 3 de Abril no Mercado do Boi Gordo? Safra com Cara de Entressafra. Segue estável a altista, puxado pela exportação recorde.

OFERTA: Segue enxuta, apesar de estar na safra. Escalas dos frigoríficos passaram de 3 para 4 dias, em média.

DEMANDA EXTERNA
Março: se confirmou como a maior exportação deste mês da história, com 134mil toneladas (aumento de 6,3% na comparação contra marco/20 e 31% contra fevereiro 2021).
Abril: deve continuar nesta tendência de exportação de altos volumes. Preço pago em São Paulo para “Boi China” subiu 2%.

Um dos principais motivos da forte exportação é o dólar, que se apresenta no valor de R$5,67;

Peste Suína Africana (PSA): novo surto (semana passada) eliminou 20% das matrizes do Norte da China; Focos ocorreram também no Sudoeste do país (Yunnan); Em 2021, houveram 8 surtos da PSA.
PIB Chinês: voltou aos patamares pré-pandemia, demonstrando poder aquisitivo da população;
Fundo Monetário Internacional (FMI): Divulgado esta semana o relatório, esperando crescimento mundial de 6% em 2021;

DEMANDA INTERNA
Recordes de mortes pelo COVID não possibilitam a retomada da economia brasileira no curtíssimo prazo, devido a lenta vacinação apresentada nos meses anteriores.

Nas últimas 24hrs, a vacinação chegou a marca de 1 milhão de doses diárias, o que já foi uma evolução com relação a média do mês de março, atingindo 10% da população com pelo menos 1 dose.

Sindicato das indústrias de saúde animal (SINDAN): no sábado passado (3/04), Queiroga, ministro da saúde, se reuniu com a OMS para poder habilitar estas indústrias para fabricação de vacinas contra COVID-19. Se confirmando, o Brasil pode ficar autossuficiente neste quesito, acelerando o processo de vacinação;

Auxílio emergencial e recebimento dos salários mensais: está ajudando no consumo interno, porém, não suficiente para elevação significativa nos preços do atacado.

Em março, preços médios dos alimentos no atacado caíram 5%, contra uma alta da carne de 12% (R$19,50 – CEAGESP).

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