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Planejamento Forrageiro Igual a Comercialização de Animais Eficientes

Olá, amigos (as) e leitores (as) da PRM

Todas terças-feiras traremos artigos inéditos aqui em nosso blog, por isto, aceite as notificações do site e seja notificado diretamente em seu celular a cada texto lançado. Prometemos sempre trazer conteúdos válidos que irão somar ao desempenho da sua produção pecuária!

O artigo de hoje foi escrito por dois autores, o nosso consultor e fundador Pedro Rocha Marques e o Supervisor de Atividade Agrícola da PRM, Augusto Gossmann Pinto.

Diversas espécies forrageiras cultivadas adaptam-se as condições edafoclimáticas do Rio Grande do Sul, o que torna possível a implantação de sistemas produtivos baseados em pastagens. No entanto, déficits forrageiros frequentemente são constatados devido a sazonalidade produtiva do pasto, estando esta correlacionada às condições climáticas e ao ciclo de crescimento das espécies forrageiras.


Recorrente é o declínio produtivo das pastagens agora no outono, onde plantas a exemplo do sorgo forrageiro (Sorghum bicolor), capim sudão (Sorghum sudanense), braquiária (Brachiaria brizantha) e o complexo portfolio “campo nativo”, apresentam sua produtividade limitada pela diminuição da temperatura. Também ocorrendo na primavera declividade forrageira em plantas como aveia (Avena sativa), azevém anual (Lolium multiflorum), cornichão (Lotus corniculatus), dentre outras, devido ao fim do seu ciclo vegetativo pelo princípio da estação quente.


Visto que as pastagens possuem uma elevada sazonalidade produtiva, seja pela questão das condições edafoclimáticas, a própria espécie forrageira escolhida e o manejo em si empregado. Ainda muitos sistemas de produção animal se baseiam no pasto por ser economicamente mais viável comparado a outras fontes de alimento. Contudo, para que o máximo potencial econômico seja alcançado, um adequado planejamento forrageiro se faz necessário.


Por objetivo o planejamento forrageiro busca suprir a demanda alimentar do rebanho, visando atender à exigência nutricional animal em quantidade e qualidade por intermédio da oferta forrageira durante a maior parte do ano. É por meio dele que serão definidas as ações conforme as categorias animais mais eficientes e as épocas de maior aporte alimentar, traçando os períodos de maior oferta e escassez de forragem, associado aos períodos de melhor preço para a comercialização dos animais.


Para que a comercialização de animais eficientes ocorra quase que naturalmente, tomamos como ponto de partida o outono para melhor compreensão do raciocínio. Nessa estação do ano temos a disposição o azevém anual, uma vez implantado poderá ser oriundo de ressemeadura natural nos anos subsequentes, característica peculiar desta espécie quando não integrada com lavoura. Associado ao azevém anual em consorcio ou área distinta, emprega-se a aveia, no intuito de elevar a carga animal nos períodos de junho e julho quando a incidência solar e temperatura ficam comprometidas pelo maior acumulo de nuvens, assim desfavorecendo o reestabelecimento do dossel forrageiro.


Posterior a este período, o emprego da braquiária no sistema se faz importante por ser uma planta de comportamento perene. Estando ela plenamente estabelecida, mediante ideais condições de temperatura e umidade do solo seu período de latência é interrompido, e seu rápido estabelecimento de massa foliar permite em novembro a alocação do rebanho e consequentemente propicia uma aceleração no acabamento dos animais.


Ainda, para completar o ciclo forrageiro e atingir a grande meta do sistema, o cultivo do capim sudão após a senescência das espécies forrageiras hibernais em novembro, se faz indispensável. Esta espécie traz a partir de janeiro aos animais que a pastejam, benefícios como maior incremento no rendimento de carcaça e bonificações quanto ao nível de gordura e acabamento. Garantindo um ciclo de pastejo até meados de maio, desde que a sua reposição de fertilizante seja atendida.

Alguma dúvida? Utilize a caixa de comentários.

Um abraço a todos(as) e até a próxima.

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Resumo Semanal

Fique de olho nos Sinais, e não nos Ruídos do Mercado do Boi Gordo

Acompanhe os sinais que o mercado apresenta, e não seus ruídos. Apesar da China, exportações impressionam.

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Boi: R$10,50 (estável) | Vaca: R$9,50 (+2,1%)
Novilha: R$10,20 (estável) | Carcaça fria: R$21,50 (+2,4%)

Capa Resumo Semanal da PRM

OFERTA

Rio Grande do Sul: Oferta segue baixa para meados de setembro. Após a forçada da baixa dos preços com a vaca louca atípica, frigoríficos voltam a subir os preços em ritmo lento. Acreditamos que temos cerca de 10 dias ainda com uma certa pressão, onde, aí sim, deverá começar a subir, até atingir no verão um valor que provavelmente tenha como piso os R$11,80 que vimos no início de Julho.

Gráfico para comparação com o ano de 2020.

DEMANDA EXTERNA

Dólar: Cotação de R$5,29, queda semanal de R$0,02 (+R$0,44 em 12 semanas), seguindo positivo para a exportação.

Dados preliminares da Secex apontam que, até o dia 10, o Brasil exportou 86,88 mil toneladas de carne bovina in natura. O embarque diário registra média bastante alta, de 12,41 mil toneladas, 80% acima da observada em setembro do ano passado. Surpreendentemente durante a segunda semana de setembro as exportações de carne bovina in natura ganharam forças, foram 55,34 mil toneladas enviadas ao exterior nos últimos quatro dias úteis.

Dados impressionantes, visto que os embarques para a China estão suspensos desde o dia 03/09/2021. O preço pago pela proteína vermelha recuou 0,52%, sendo vendida a um preço médio de US$ 5,78 mil/t. (Cepea e Agrifatto)

PARALISAÇÃO DE EXPORTAÇÕES PARA A CHINA

As opções mais óbvias que surgiriam no radar para “ocupar” o espaço brasileiro nas importações chinesas seriam Austrália (6% de participação) e EUA (5% de participação atualmente). No entanto, nesses dois casos, o preço médio pago pela China sofreria um forte aumento.

Atualmente, a China compra carne bovina dos EUA com o preço médio de US$8,75/kg, enquanto a australiana é remunerada à US$7,05/kg, valores 63% e 31% maiores que os pagos pela proteína bovina brasileira. Além disso, no caso australiano, há um problema diplomático que ocorre desde meados de 2020 por conta da acusação da Austrália.

Média de preços pagos pela China em 2021

Sem a proteína bovina brasileira e com o fornecimento argentino cortado pela metade, já há notícias de que os outros fornecedores podem subir seus preços médios de venda, visto que a aproximação do ano novo chinês tem impacto direto sobre a demanda mundial.

Nos últimos cinco anos, o trimestre que o Brasil mais embarcou carne bovina para a China foi o quarto trimestre, com mais de 34% dos embarques anuais concentrados neste período.
No dia 14/09/2021, houve uma reunião entre a ministra da agricultura do Brasil (Tereza Cristina), embaixador chinês no Brasil, embaixador brasileiro na China e representantes da Abiec.

Não houve nenhuma definição oficial, mas aparentemente as conversas foram promissoras e especula-se a volta dos embarques para a esta semana do dia 20/09/21.

DEMANDA INTERNA

Consumo: A carcaça casada bovina, encerrou a semana cotada R$0,20 mais cara, fechando em R$ 19,50/kg (Agrifatto – cotação em São Paulo). Em 15 dias, já acumula um aumento de R$0,90.

“A aceleração das vacinações, flexibilização das medidas de isolamento, manutenção do pacote de ajuda emergencial pelo menos até outubro e a proximidade das estações mais quentes têm apoiado o consumo doméstico de carne bovina, que deve apresentar crescimento contínuo (mas limitado) até o final do ano”

disse o Rabobank

Por fim,

Os dados frios e consistentes nos mostram um mercado sólido e avido por carne vermelha, não havendo espaço para os atuais patamares. Portanto, se o mercado se apoiar nos Sinais e não nos ruídos, o preço deve ser estável a altista, aguardando algum possível rali de preços neste final de 2021.

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Resumo Semanal

Torcemos Por um Mercado mais Racional que a Vaca Louca

Mercado segue mostrando muitas razões para o rali de final de ano.

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Boi: R$10,50 (-4,5%) | Vaca: R$9,30 (-2,1%)
Novilha: R$10,20 (-4,5%) | Carcaça fria: R$21,00 (-4,5%)

OFERTA

Rio Grande do Sul: Oferta segue baixa para início de setembro, porém frigoríficos aproveitam casos de vaca louca atípica para derrubar valores pagos pelo boi. Os preços devem se manter nesta certa estabilidade/aumento até início de outubro, onde, aí sim, deverá começar a subir, até atingir no verão um valor que provavelmente tenha como piso os R$11,80 que vimos no início de Julho.

DEMANDA EXTERNA

Dólar: Cotação de R$5,31, aumento semanal de R$0,14 (+R$0,46 em 10 semanas), seguindo positivo para a exportação.

As exportações de carne bovina ganharam força nos últimos 7 dias úteis de agosto/21, foram 51,16 mil toneladas destinadas aos portos, fazendo com que a média diária do mês ficasse em 8,25 mil toneladas/dia, o melhor resultado médio diário desde novembro/20.

Com 22 dias úteis, o mês de agosto/21 se encerra com 181,61 mil toneladas enviadas para fora do país, o melhor resultado da história.

O preço pago continuou a se valorizar no mercado internacional, atingindo o patamar de US$ 5,67 mil/ton. Com isso, as vendas externas de agosto/21 atingiram a maior média diária da história com US$ 46,88 milhões/dia. Em números mensais, os embarques romperam US$ 1 bilhão pela primeira vez na história, com uma arrecadação de US$ 1,03 bilhão (Fonte: Agrifatto).

Na sondagem mensal da FAO, o subíndice de preços das Carnes apresentou uma leva alta em relação a julho e 22% acima de seu valor no mês correspondente do ano passado. Conforme a FAO, no mês de agosto, as cotações internacionais das carnes ovina e bovina subiram, refletindo a demanda em alta, principalmente da China, e a restrição da oferta de animais para abate na Oceania.

Os preços da carne de frango também aumentaram, segundo a FAO:

“Refletindo a forte demanda e a limitação de produção em alguns dos principais países exportadores por causa dos altos custos de insumos e escassez de mão de obra”

Em contraste, os preços da carne suína caíram em virtude da diminuição contínua nas compras da China e da fraca demanda interna na UE em meio a um leve aumento na oferta de suínos para abate. (Fonte: Estadão Conteúdo / IstoÉ).

Vaca Louca Atípica

Apesar da participação dominante do Brasil de 40% nas importações de carne bovina pela China, os preços não mudaram até segunda-feira e alguns importadores ainda estavam em busca de negócios.
“Ainda estamos comprando, as fábricas precisam manter seus estoques”, disse Grace Gao, gerente geral da importadora Goldrich International, de Dalian.

O Brasil embarcou mais de 500.000 toneladas de carne bovina para a China de janeiro a julho deste ano, ou 38% das importações totais da China, mostram dados da alfândega chinesa, colocando-o bem à frente do fornecedor nº 2, a Argentina, que forneceu pouco menos de 300.000 toneladas (lembrando que em junho este país passou a sofrer restrições por parte do governo).

As ofertas globais de carne bovina estão muito restritas e os preços já estão em níveis recordes, acrescentou outro grande comprador de carne bovina da China.

“Se durar apenas 15 dias, não haverá impacto nenhum. O Brasil ainda está produzindo e leva dois meses para embarcar carne para cá”

acrescentou, recusando-se a se identificar porque não tem permissão para falar com a mídia. Enquanto as importações de carne suína da China estão caindo devido à recuperação da oferta doméstica, a demanda chinesa por carne bovina continua crescendo. (Fonte: Money times).

Ontem, 8 de setembro de 2021, a ministra Teresa Cristina teve uma reunião com o governo chinês, provavelmente para encerrar o caso e possibilitar a volta às exportações nos próximos dias.

As exportações de carne bovina in natura iniciaram o mês de setembro com o ritmo acelerado, no entanto, com perspectiva de piora nas próximas semanas devido à vaca louca atípica. Nos três primeiros dias úteis de setembro de 2021, 31,53 mil toneladas da proteína foram destinadas aos portos, resultando em uma média diária de 10,51 mil toneladas, 55% superior à média diária de setembro de 2020.

O preço pago pela carne brasileira no mercado internacional se valorizou 2,46% na última semana, sendo negociada na casa dos US$ 5,81 mil/t. Com isso, a receita obtida com as vendas externas ficou em US$ 183,51 milhões, resultando em uma média diária de US$ 61,17 milhões, 120% superior aos números finais de setembro de 2020. (Fonte: Agrifatto)

DEMANDA INTERNA

Consumo: A carcaça casada bovina, encerrou a semana cotada R$0,70 mais cara, fechando em R$ 19,30/kg (Agrifatto – cotação em São Paulo).

Por fim,

Os dados frios e consistentes nos mostram um mercado sólido e avido por carne vermelha, não havendo espaço para os atuais patamares. Portanto, se o mercado não for tão louco quanto as duas vacas de MG, o mercado deve ser estável a altista, aguardando algum possível rali de preços neste final de 2021.

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Resumo Semanal

Início de Mês com Feriado Melhora Venda de Carne Bovina

Oferta de boi gordo não é suficiente para a manutenção das escalas deste início de mês e feriado de 7 de setembro. Confira a seguir todos os principais assuntos do Mercado do Boi Gordo agora em nosso Resumo Semanal da PRM.

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Boi: R$11,00 (estável) | Vaca: R$9,50 (estável)
Novilha: R$10,70 (estável) | Carcaça fria: R$22,00 (estável)

OFERTA

Rio Grande do Sul: A oferta não está sendo suficiente para a manutenção das escalas deste início de mês e para o feriado do dia 07/09. Com isso, alguns frigoríficos aumentaram o preço pago pela carne, porém outros ainda tentam resistir.

Os preços devem se manter nesta certa estabilidade / aumento até início de outubro, onde, aí sim, deverá começar a subir, até atingir no verão um valor que provavelmente tenha como piso os R$ 11,80 que vimos no início de Julho.

BRASIL: O baixo volume de animais prontos para abate no mercado brasileiro segue sendo confirmado por dados oficiais. Segundo dados do IBGE, de janeiro a junho deste ano, foram abatidos no Brasil 13,61 milhões de animais, 7,28% a menos que no mesmo período de 2020 e expressivos 14,21% abaixo do de 2019.

Trata-se, também, do menor volume desde o primeiro semestre de 2009, quando o total abatido foi de 13,38 milhões de animais. Pesquisadores do Cepea ressaltam que o menor volume de gado ao longo do primeiro semestre manteve em alta os preços da arroba em praticamente todas as regiões produtoras do País (Fonte: CEPEA).

OFERTA EXTERNA

A produção de carne suína na China deve diminuir 14% em 2022, para 41,5 milhões de toneladas, de acordo com o adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Pequim. A expectativa de queda se deve ao fato de que menos animais devem atingir o peso de mercado em comparação a anos anteriores, disse o adido em relatório.

“Em 2021, o abate de um número significativo de suínos com sobrepeso impulsionou a produção de carne suína e reduziu drasticamente os preços do produto durante o primeiro semestre” afirmou o USDA.

Já a produção de suínos deve diminuir 5%, para 550 milhões de animais, refletindo um menor plantel de matrizes, menores estoques de leitões e margens de lucro mais estreitas.

DEMANDA EXTERNA

Dólar: Cotação de R$ 5,17, queda semanal de R$0,09 (+ R$0,32 em 9 semanas), seguindo positivo para a exportação.

O Brasil elevou sua participação no mercado de carne bovina chinês neste ano, respondendo por 38% do volume importado pelo país asiático de janeiro a julho, segundo o Rabobank.

“No ano passado, o Brasil já era o maior exportador de carne bovina pra China, representava cerca de 31% do total. Quando a gente olha os dados parciais, até julho deste ano, no acumulado, o Brasil já aumentou para 38%”

Disse o analista do Rabobank Brasil, Wagner Yanaguizawa, no podcast do banco Foco no Agronegócio, divulgado na segunda-feira (30).

Brasil, Argentina e Uruguai fornecem 74% do volume total de carne bovina importada consumida na China, segundo o Rabobank. O Rabobank já havia estimado em relatório recente que o consumo de carne bovina chinês deve subir em cerca de 800 mil toneladas até 2025, com a participação no consumo total de proteína animal subindo de 8,5% para 9,7%.

DEMANDA INTERNA

Consumo: A carcaça casada bovina, encerrou a semana cotada R$0,40 mais barata, fechando em R$ 18,60/kg (Agrifatto – cotação em São Paulo).

O consumo de carne bovina no Brasil deve continuar crescendo até o fim do ano, apesar dos desafios relacionados aos impactos da covid-19 na economia e os altos preços da proteína, segundo o Rabobank.

“A aceleração nas vacinações e o retorno do pacote emergencial até outubro colaboram para o consumo doméstico de carne bovina, que deve continuar mostrando crescimento contínuo (mas limitado) até o final do ano”

Disse o Rabobank em relatório divulgado na terça-feira (24).

“Além disso, os preços de frango aumentaram desde meados de maio devido aos custos mais altos de ração – principalmente de milho –, melhorando a competitividade da carne bovina.”

A competitividade da carne de frango registrou a segunda queda mensal seguida em agosto, impactada por valorização consistente dos preços no mercado doméstico para recordes nominais, segundo informações do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

“Considerando-se as médias da parcial de agosto (até o dia 18), o preço do frango inteiro registra a menor diferença em relação ao da carcaça bovina em oito meses”

Disse o Cepea em nota na semana passada.

Conclusão

Devemos aproveitar os começos de mês para aquelas fazendas que precisam aliviar carga das pastagens, ou vender para deixar o fluxo de caixa no positivo.

Já no panorama de médio prazo, a oferta de bovinos para abate é a menor desde 2009 no Brasil, as exportações seguem ainda mais fortes que em 2020 e os valores por tonelada em níveis históricos e em constante evolução positiva (R$28.600/ton).

Portanto, mercado estável a altista, aguardando algum possível rali de preços neste final de 2021.

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Resumo Semanal

A Dança dos Preços do Boi Gordo no Final do Inverno Gaúcho

Oferta de bovinos para abate é a menor desde 2004 no Brasil, as exportações seguem ainda mais fortes que em 2020 e os valores por tonelada em níveis históricos e em constante evolução positiva. O que esperar do fim de ano?

Confira todos os principais assuntos do Mercado do Boi Gordo agora em nosso Resumo Semanal da PRM.

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Boi: R$11,00 (estável) | Vaca: R$9,50 (estável) | Novilha: R$10,70 (estável) | Carcaça fria: R$22,00 (-1,3%)

OFERTA

Rio Grande do Sul: A oferta de animais gordos aumentou neste final de agosto, devido, principalmente, ao cenário regular/ruim das pastagens. Mesmo com essa menor oferta, os preços se mantêm longe dos R$10,50 de 15 dias atrás. Os preços devem se manter nesta certa estabilidade até início de outubro, onde, aí sim, começará a subir, até atingir no verão um valor que provavelmente tenha como piso os R$ 11,80 que vimos no início de Julho.

Comparação Inverno 2020-2021

OFERTA EXTERNA

Rebanho suíno Chinês reduz 0,5% em junho, após surtos da Peste Suína Africana (PSA), o que levou a uma maior oferta de animais adultos, diminuindo o preço pago pela carne. O resultado econômico dos suinocultores foi uma perda por animal abatido de US$ 102, estimulando ainda mais o abate de matrizes (as menos eficientes). Apesar desta leve redução, em um ano, o rebanho está 25% maior, segundo o porta-voz da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, Meng Wei.

Um executivo do WH Group, maior processadora de carne suína da China, disse a jornalistas na semana passada que a eliminação de porcas matrizes em junho havia sido significativa, podendo impulsionar os preços do suíno vivo até o segundo semestre de 2022 (ponto positivo para a importação de carne bovina). Fonte: Money Times

DEMANDA EXTERNA

Dólar: Cotação de R$5,26, queda semanal de R$ 0,02 (+R$0,41 em 8 semanas), seguindo positivo para a exportação.

A média diária embarcada de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada ficou em 8,6 mil toneladas nas três primeiras semanas de agosto/21, isso representa uma alta de 12% frente a média diária do total exportado no mesmo período do ano passado, que ficou em 7,77 mil toneladas.

Como verificamos no gráfico abaixo, apesar da queda semanal, agosto ainda deve ser recorde.

Os preços médios na terceira semana de agosto ficaram próximos de US$ 5.662,0 mil por tonelada, na qual teve uma alta de 41% frente aos dados divulgados em agosto de 2020, que registraram o valor médio de US$ 4.007,4 mil por tonelada. (Fonte: Notícias Agrícolas).

DEMANDA INTERNA

Consumo: A carcaça casada bovina, encerrou a semana cotada R$0,20 mais barata, fechando em R$ 19,00/kg (Agrifatto – cotação em São Paulo).

CEPEA: A carcaça casada do boi é negociada à média de R$ 20,08/kg em agosto, pequeno recuo de 0,7% em relação à do mês anterior. Segundo pesquisadores do Cepea, apesar da baixa oferta de animais para abate e do ritmo ainda intenso das exportações da proteína, o consumo de carne bovina no mercado nacional limita novos reajustes positivos nos valores (Fonte: CEPEA).

Por fim, oferta de bovinos para abate é a menor desde 2004 no Brasil, as exportações seguem ainda mais fortes que em 2020 e os valores por tonelada em níveis históricos e em constante evolução positiva (R$28.600/ton). No RS, mercado estável a altista, aguardando algum possível rali de preços neste final de 2021.

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Resumo Semanal

Pouca Oferta + Maior liquidez = Aumento dos Preços do Boi Gordo

No RS — Semana passada, provavelmente chegamos ao menor preço deste inverno, quando o boi atingiu R$10,50. Puxado pela exportação e uma leve melhora do consumo no mercado interno, preços subiram nesta semana, com o boi voltando aos R$11,00. Quando vai estabilizar? Confira todos os principais assuntos do Mercado do Boi Gordo agora em nosso Resumo Semanal da PRM.

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Boi: R$11,00 (+4,7%) | Vaca: R$9,50 (estável) | Novilha: R$10,70 (4,9%) | Carcaça fria: R$22,20 (estável)

OFERTA

Rio Grande do Sul: A oferta de animais gordos está muito baixa, mesmo com o cenário regular/ruim das pastagens. Semana passada, provavelmente chegamos ao menor preço deste inverno, quando o boi atingiu R$10,50.

Puxado pela exportação e uma leve melhora do consumo no mercado interno, preços subiram nesta semana, com o boi voltando aos R$11,00. Agora é ter paciência e aguardar o boi gordo chegar a R$11,80, possivelmente e meados de outubro.

Comparação com Inverno de 2020

Abates de abril a junho no Brasil: Os produtores brasileiros abateram 7,07 milhões de cabeças de bovinos no segundo trimestre de 2021, um recuo de 4,5% em relação ao segundo trimestre de 2020.

Já a produção totalizou 1,87 milhão de toneladas de carcaças bovinas, uma queda de apenas 1,9% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, nos levando a concluir que os animais que estão sendo abatidos em 2021 são ainda mais pesados que os abatidos em 2020.

São os resultados preliminares das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

OFERTA EXTERNA

Estados Unidos: As exportações totais de carne bovina para o período de janeiro a junho de 2021 aumentaram 21,5% em relação aos primeiros seis meses de 2020 (o Brasil reduziu 4% no mesmo período).

O Japão continua sendo o maior mercado de exportação de carne bovina dos EUA, com uma participação de 25% das exportações de carne bovina dos EUA.

A Coreia do Sul está se aproximando rapidamente do Japão, com uma participação de 24% nas exportações de carne bovina nos primeiros seis meses de 2021.

O mercado da China / Hong Kong continua sendo o mercado de exportação de carne bovina de crescimento mais rápido, com um aumento de 167% para o período de janeiro a junho, participando de 17,9% das exportações totais de carne bovina.

Até agora, em 2021, o México representa 9,5% das exportações; Canadá 8,1% e Taiwan, 5,5%.

Fonte: Beef Point

DEMANDA EXTERNA

Dólar: Cotação de R$5,28 com aumento semanal de R$ 0,08 (+R$ 0,34 em 7 semanas), seguindo positivo para a exportação.

DEMANDA INTERNA

Consumo: A carcaça casada bovina, encerrou a semana cotada R$0,40 mais barata, fechando em R$ 19,20/kg (cotação em São Paulo).

Por fim, oferta de bovinos para abate é a menor desde 2004 no Brasil, as exportações seguem ainda mais firmes e valores por tonelada em níveis históricos e em constante evolução positiva (R$28.600/ton).

No RS, mercado estável a altista, aguardando algum possível rali de preços neste final de 2021.

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Resumo Semanal

Exportações do Boi Gordo Começam Agosto em Ritmo Alucinante

Agosto de 2021 começou em ritmo alucinante, com um aumento de 61% no comparativo semanal de exportações de boi gordo. Confira abaixo todas as notícias importantes do mercado agropecuário no Resumo Semanal do Mercado do Boi Gordo da PRM.

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Boi: R$10,50 (-4,5%) | Vaca: R$9,50 (-3%) | Novilha: R$10,20 (-5,5%) | Carcaça fria: R$22,20 (+2,2%)

OFERTA

Rio Grande do Sul: A oferta de animais gordos está muito baixa, mesmo com o cenário regular/ruim das pastagens. Com uma queda do boi gordo de R$1,30 desde a 2° quinzena de Julho (11% vs 13% em 2020), entramos na semana do dia 12/08, onde os preços começaram a aumentar em 2020 e a maior oferta de pastagem não foi suficiente para continuar a baixada dos preços.

Já neste ano, sentimos do mercado um movimento parecido, onde a baixa dos preços perdeu sua intensidade, levando os frigoríficos exportadores a elevar seus preços de oferta.

OFERTA EXTERNA

DEMANDA EXTERNA

Dólar: Cotação de R$5,20, queda semanal de R$0,03 (+R$0,26 em 6 semanas).

Exportação brasileira: O agosto/21 começou em ritmo alucinante, com um aumento de 61% no comparativo semanal. Com uma média diária de envios em 11,54 mil toneladas, o mês se inicia com um incremento impressionante de 48% quando comparado ao mesmo período no ano de 2020.

Com preços ainda maiores, ultrapassando os US$ 5.500/t nos primeiros cinco dias de agosto/21 e com a média diária avançando 56% frente a semana retrasada. O montante recebido até o momento do mês corrente já representa 49% de todo agosto/20! (Fonte: Agrifatto).

DEMANDA INTERNA

Consumo: A carcaça casada bovina, encerrou a semana cotada R$0,10 mais cara, fechando em R$ 19,60/kg (cotação em São Paulo).

Por fim, oferta de bovinos para abate é a menor desde 2004 no Brasil, as exportações seguem ainda mais firmes e valores por tonelada em níveis históricos e em constante evolução positiva (R$28.600/ton). No RS, mercado baixista, aguardando a retomada positiva dos preços, que em 2020 ganhou força ocorreu na semana do dia 30/09.

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Resumo Semanal

O Mercado do Boi Gordo 8/MAI/21

Resumo Semanal do Mercado do Boi Gordo, do dia 2 de Maio à 8 de Maio. Todas notícias importantes da semana do mercado agropecuário comentado por um especialista PRM! Confira quem somos clicando aqui.

Se no final de Safra preço conseguiu manter-se, ou subir no Brasil. Como será na entressafra durante o segundo semestre?

Boi: R$10,50 (0%) – Vaca: R$9,20 (+1,6%) – Novilha: R$10,10 (+1%); Carcaça: R$21,00 (0%);

OFERTA

Rio Grande do Sul: Frigoríficos seguem com preços de firmes à altistas, tendo maior elasticidade no valor para machos e animais de pastagem de inverno.

Em SP, Frigoríficos pressionam preço para baixo, porém preço se mantém estável desde o dia 15/04. Lembrando que os preços futuros na B3 seguem apontando para R$10,72/kg em outubro, alta de 8,4% em comparação aos contratos de maio/21 (R$9,90/kg).

Mato Grosso: abril fecha como o pior mês dos últimos 12 anos com relação ao número de animais abatidos, sendo 11,5% menor que o ano passado, queda puxada pela retenção de fêmeas.

DEMANDA EXTERNA

Dólar: Fechou a semana ao redor dos R$5,22, queda semanal perto de 3% (motivo: aumento da Selic), porém ainda no positivo na variação no ano 2021 com aumento de 1,75%. Relatório Focus do Banco Central prevê final do ano ao redor dos R$5,40, valor em bom patamar para exportações.

Alemanha: vendas do varejo registraram a maior alta desde o início da pandemia, devido ao relaxamento das medidas de lockdown (lembrando que a Alemanha tem 39% da população vacinada – Brasil tem 22%), aquecendo compras de roupas e calçados.

Exportações de carne vermelha em abril: recorde histórico de vendas para o mês, fechando em 125 mil toneladas (média diária de 6,3 mil toneladas. O preço médio fechou em US$4.770 por tonelada, 9% maior que abril do ano passado, fechando a receita em dólar 17,6% a mais (US$600 milhões).

Austrália: 2021 pode o menor ano de abates desde 1985 (estimativa de abates para o ano atual é de 6,4 milhões de cabeças – lembrando que o Brasil deve abater 28 milhões), devido a seca generalizada neste país. 

EUA: Número de animais confinados é o 2° maior da história, ficando atrás apenas de 2019.

DEMANDA INTERNA

Carcaça casada: Mês de abril encerrou em R$19,10 (queda de R$0,40, ou 2%); Porém, para esta primeira semana de maio, a tendência é altista, tendo em vista o feriado do dia das mães e recebimento dos salários no início do mês.

 Por fim, segundo semestre se aproxima, com ele maior apetite do mercado interno e externo com o avanço da vacinação, ditando um tom altista ao mercado internacional. Portanto, manter gado no pasto tende a ser um bom negócio, vendendo o que é estritamente necessário para manutenção do fluxo de caixa da fazenda no positivo. 

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Consumo mundial de carne bovina deve alcançar novo recorde em 2021 (MESMO COM PANDEMIA).

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