Categoria: Novilhas de 1,5anos com 200kg; Preço da Novilha de R$11,50/kg; Vamos Comparar 5 tratamentos: • Campo Nativo Sem Suplementação • Sal Proteinado • Pastejo 1h/dia em Campo Melhorado* • Sal Branco + Farelo de Soja • Ração
*Campo Melhorado = Campo Nativo + Trevo + Azevém
Produção dos Diferentes Suplementos no Inverno em Campo Nativo:
Portanto, no campo nativo durante o inverno, as novilhas podem perder 30kg (sem suplementação), ou ganhar de 20 a 25kg (Ração, ou Pastejo de 1h/dia em Campo Nativo Melhorado).
Quando se opta por um manejo mais simples, o proteinado é uma boa opção, pois os animais ganham cerca de 10kg e a necessidade de fornecimento de suplemento pode ser quinzenal, se o cocho utilizado for o de autoconsumo.
*Os GMD’s foram extraídos da tese de Doutorado que segue ao final desta postagem.
E o Custo?
E a Margem?
Notamos que a operação de maior Resultado por cabeça é a o pastejo 1h/dia no campo nativo melhorado, seguido pelo Sal Proteinado, que apesar do seu menor GMD com relação à Ração, apresenta um custo/kg produzido mais eficiente.
Referências Bibliográficas para dados produtivos
Alternativas de Manejo para os Campos de Cima da Serra Autor: Fábio Eduardo Schlick¹ Orientador: Aino Victor Ávila Jacques ¹ Tese de Doutorado em Zotecnia Plantas Forrageiras, Faculdade de Agronomia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, (101p.). Abril de 2004.
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Novilhas Prenhas em Campo Nativo no Outono/Inverno, Como Ganhar 50kg de Peso Vivo até a Parição? Sair de 323kg para 373kg. E o mais importante: Sobrando R$ 377/cabeça!
Confira o artigo desta semana, assinado pelo nosso consultor e fundador PRM, Pablo Rocha Marques.
Produção dos diferentes suplementos no outono-inverno em Campo Nativo:
O Proteinado possibilita chegar com o Novilha Prenha 16kg mais pesada que o sal mineral e 36kg mais pesada que o Sal Comum, diminuindo consideravelmente a futura intervenção com desmame precoce, por exemplo.
SP: Sal Proteinado | SM: Sal Mineral | SC: Sal Comum (Sal Branco)
*Os consumos e os GMD’s foram extraídos da tese de mestrado que segue ao final desta postagem.
E o Custo?
E a Margem?
Notamos que, tanto o Sal Proteinado quanto o Sal Mineral apresentam margens de 160% e de 120%, respectivamente, sobre o resultado por Novilha Prenha frente ao Sal Comum.
Referências Bibliográficas
Suplementação Protéica e Mineral de Novilhas Gestantes em Pastagem Nativa Dominada por Capim-Annoni-2
Autora: Renata Porto Alegre Garcia Orientador: Prof. Renato Borges de Medeiros Co-Orientador: José Laerte Nornberg
¹Dissertação de Mestrado em Zootecnia — Plantas Forrageiras, Agronomia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, (81 p.) Fevereiro de 2008
Dentre os principais indicadores produtivos que uma fazenda precisa ter sempre em mãos, estão:
GMD global
Produtividade
Taxa de desfrute
Mas será que tu sabe a forma correta de calculá-los?
No artigo de hoje da PRM falaremos sobre os Indicadores Produtivos, conteúdo assinado pela nossa gestora e analista de dados, Tailine Risson e está disponível também no Instagram, onde você pode ler clicando aqui.
Primeiramente, precisamos ter em mente que este indicador é diferente do GMD calculado entre pesagens, pois o GMD global é aplicado sobre todos os animais da fazenda, inclusive da fase cria.
Quanto maior for, maior o potencial de produção da fazenda.
Para calculá-lo é necessário saber o estoque animal da fazenda, assim como foi demonstrado no post sobre indicadores econômicos.
Onde calculamos a produção total de kg no ano: (kg no final do período – kg no início do período – kg comprados + kg vendidos).
Fórmula para GMD Global: Produção do ano (kg) / Rebanho médio do período (cabeças) / 365 dias do ano.
Produtividade (kg/ha/ano)
Este cálculo também utiliza os kg produzidos, mas desta vez, dividimos pela área útil da fazenda.
Fórmula para Produtividade: Produção do ano (kg) / área útil (ha)
Produtividade = 499.000 / 3324 = 150 kg/ha
Cálculo exemplo.
Taxa de desfrute (%)
Este indicador mede quanto a fazenda foi capaz de produzir a partir do rebanho inicial.
Fórmula para Desfrute: Produção do ano (kg) / kg no início de período.
Taxa de desfrute = 499.000 / 944.665 = 53%
Cálculo Exemplo.
A PRM analisa estes e vários outros indicadores de seus clientes periodicamente. Isso ajuda a saber onde estamos, para onde devemos ir, e como chegaremos lá!
Referência (e indicação) para este assunto o livro: Como ganhar dinheiro na pecuária: os segredos da gestão descomplicada.
Autor: Antonio Chaker El-Memari Neto
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Olá amigos e leitores da PRM, no artigo desta semana abordaremos o Pastejo Horário / Temporário de Aveia e Azevém, e como ele aumenta significativamente os resultados da sua produção! No artigo desta semana, confira 3 tratamentos abordados pela PRM.
O Artigo desta semana é assinado pelo nosso fundador e consultor Pablo Rocha Marques e você pode conferi-lo também em nosso Instagram, clicando aqui.
Antes de começarmos, você deve considerar:
Animais em pastejo com média de 220kg de peso vivo;
Custo de implantação e manutenção da pastagem de R$1.300/há;
Pastejo horário/temporário de 4hrs por dia;
Suplementação de 0,8% do peso vivo;
Vamos comparar 3 tratamentos:
Carga animal (CA): Notamos um incremento de 67% quando passamos de um sistema de pastejo contínuo para o horário/temporário;
Lotação: Como são animais leves, notamos o mesmo incremento de 67% da CA;
Ganho médio diário (GMD): O pastejo contínuo apresenta um GMD de 200 gramas superior quando comparado com o horário/temporário sem suplementação;
Ganho médio diário (GMD): o pastejo horário/temporário com suplementação apresenta GMD igual, ou superior ao do pastejo contínuo.
Produção/ha: Somente com a ferramenta da pastagem temporária de 4 horas/dia, podemos aumentar a produtividade da pastagem em 31% (de 335Kg/ha para 438Kg/ha);
Produção/ha: Se optar por um sistema mais intensivo, esta produtividade pode ser aumentada em 88%, entrando com uma suplementação energética de 0,8% PV (1,8Kg/Cab/dia);
Custo Suplementação: Considerou-se um suplemento de R$1,15/Kg (50% casquinha de soja e 50% Farelo de Arroz) x 120 dias x 5 cab x 1,76Kg de ração = R$1.214,40;
Custo/ha: Somou-se os R$1.300 do custo pastagem + Custo de suplementação.
Custo/kg Produzido: Notamos que o sistema com maior margem sobre o Kg produzido é o de pastejo temporário sem suplementação, devido ao aumento de produção de Kg/ha, sem incremento de custos;
Resultado/ha: Já neste quesito, podemos observar que o sistema de pastejo temporário COM suplementação é o que deixa maior resultado por hectare, R$1.000 superior ao SEM suplementação e R$2.200 acima ao pastejo contínuo.
Concluímos que,
Se optarmos elo pastejo temporário em 20ha que eram de pastejo contínuo, teremos um incremento mínimo de R$24.000,00 de resultado (20ha x R$1.200);
Já se decidirmos de migrar do Pastejo contínuo para o Temporário COM suplementação, esta diferença passaria para R$44.000,00 (20ha x R$2.200).
Referências Bibliográficas
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Manejo Da Vaca De Cria: O Melhor Momento é o Pré-Parto
O Manejo da vaca de cria é fundamental para a eficiência do sistema de produção de bovinos de corte baseado na cria, pois esta categoria representa 75% a 85% dos ventres responsáveis pela geração de bezerros na fazenda de bovinos de corte. As vacas de cria apresentam demandas nutricionais distintas em função da sua idade e fase de lactação (idade de gestação). A categorização das vacas de cria em por meio destas duas características mencionadas acima é importante para que os animais com demandas nutricionais semelhantes sejam manejados de forma igualitária.
O histograma de parição ou registro dos partos ocorridos na fazenda é fundamental para organização do sistema de cria de acordo com a idade de gestação e data do parto. Com o histograma de parição diversas informações podem ser obtidas entre elas, pode-se citar: data de parição, sexo do terneiro, número do brinco, abortos, etc. Recomenda-se também a utilização da visualização do escore de condição corporal (ECC) da vaca de cria, por auxiliar na avaliação do manejo nutricional, sanitário e até mesmo reprodutivo da mesma.
O manejo da vaca de cria por meio do ECC sinaliza a quantidade de reservas energéticas presentes nos animais em determinadas épocas do ano. No entanto, para que esta ferramenta seja utilizada de forma adequada a capacitação da mão de obra é fundamental que o olho do avaliador esteja calibrado para os diferentes escores de condição corporal possíveis de serem encontrados em um sistema de cria.
Categorização das Vacas de Cria
A categorização das vacas de cria baseia-se no agrupamento das fêmeas em reprodução de acordo com a sua idade ao acasalamento e idade de gestação. A idade ao primeiro acasalamento pode ser variável de sistema para sistema, embora a vaca de primeira cria (primípara), independente da idade ao acasalamento, será a categoria que deverá ser manejada de forma prioritária em um sistema de produção baseado na cria.
A maior demanda nutricional das primíparas explica-se pela necessidade de crescimento e reprodução desta categoria, quando ocorre o primeiro parto, estas fêmeas ainda não estão na fase adulta de vida. As secundíparas também merecem atenção especial, pois esta categoria é a primípara do ano anterior, que na maioria das vezes emprenhou no final da estação de monta e consequentemente apresentará o parto no final da estação de parição, com menor probabilidade de repetição de prenhez na estação de monta seguinte.
Tabela 1.. Exemplo de histograma de parição da fazenda “A” localizada no RS.
bela 1.. Exemplo de histograma de parição da fazenda “A” localizada no RS.
Categoria
Ago.
Set
Out
Nov
Aborto
Depois nascido
Total
Aborto
Primíparas
97
107
30
0
26
3
234
9,92%
Secundíparas
0
59
69
17
3
1
145
1,52%
Multíparas
0
21
217
25
17
1
263
3,42%
%
12,47%
24,04%
40,62%
5,40%
5,91%
0,64%
778
4,54%
Desse modo, pode-se listar entre os fatores que influenciam o ECC:
Lotação
Data de Parto
Suplementos minerais, protéicos e energéticos (Sal Proteinado)
Genética do Animal
Manejo de forragem e espécies forrageiras
Idade ao desmame
Doenças (verminoses, parasitoses)
Figura 1. Diferentes escores de condição corporal.
A avaliação do ECC deve ser realizada em períodos estratégicos permitindo que a vaca obtenha um ECC ao parto de 2,5 a 3,0 na escala de 1 a 5. Os períodos mais indicados para avaliação do ECC são:
Diagnóstico de Gestação-Outono
60 dias antes do parto-Inverno
Ao parto- Primavera
Ao início da estação de monta-verão
Na tabela 4 pode-se observar as metas de ECC para os diferentes épocas do ano.
Tabela 4. Metas de ECC para partos na Primavera.
Época do Ano
Escore de Condição Corporal (ECC)
Estação Monta
3,0-4
Metade da gestação
3-3,5
Parto
3-3,5
Concluímos que,
O Manejo da vaca de cria deve ser realizado por meio da categorização das vacas de cria de acordo com a idade ao acasalamento e idade de gestação.
O manejo da primípara deve ser realizado de forma prioritária em um sistema de produção baseado na cria.
O Histograma de parição permite identificar a melhor época para ocorrência dos partos na fazenda.
O Histograma de parição gera a taxa de repetição de prenhez de acordo com o mês de ocorrência do parto.
Vacas que apresentam partos no início da estação de parição apresentam maior taxa de repetição de prenhez que vacas que parem no final da estação de parição.
O ECC sinaliza como o manejo sanitário, nutricional e reprodutivo está sendo realizado na fazenda.
Para utilizar o ECC de forma adequada o treinamento dos colaboradores é fundamental.
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Os indicadores econômicos permitem a análise do desempenho econômico e previsões de desempenho futuro, e hoje são tema do nosso novo artigo! Aprenda hoje, com nossa Analista e Gestora de Dados da PRM — Tailine Rison — à Calcular os Indicadores Econômicos da sua Produção Pecuária.
Os indicadores econômicos nos dão as principais informações sobre a atividade, sendo elas:
Estamos ganhando dinheiro?
Quanto estamos ganhando ou perdendo?
Estamos gastando bem?
Quanto custa cada unidade produzida?
Quanto ganho por unidade produzida?
E por ai vai…
Neste post abordaremos os 3 seguintes indicadores:
Resultado da pecuária/ha (R$/ha)
Custo por kg produzido (R$/kg)
Lucro por kg produzido (R$/kg)
E veremos como calculá-los em um exemplo prático.
1. Resultado da pecuária/hectare (R$/ha)
Esta metodologia de cálculo é muito difundida pelo Instituto Inttegra, empresa de assessoria em métricas agropecuárias. E por considerar o rebanho bovino sob a ótica financeira, mostra-se um indicador de extrema utilidade.
Para o cálculo, considera-se preferencialmente o ano safra de julho a junho, e são necessários os seguintes dados:
Receita total no período
Desembolso total no período
Variação do rebanho em R$
Variação do estoque de insumos em R$
Para obter a variação do rebanho, é necessário saber o número de bovinos e peso de cada categoria animal no início e no final do período analisado.
Para transformar os quilos em reais, é utilizado o valor médio do Kg no período, considerando cada categoria separadamente.
Com os dados em mãos, vamos para a fórmula:
Receita Total (R$) – Desembolso Total (R$) + Variação do Rebanho (R$)+ Variação dos Insumos (R$) e divide tudo pela Área Útil em (ha).
2. Custo por Kg Produzido (R$/kg)
Este indicador considera tudo que foi desembolsado na fazenda durante o ano safra. Também é necessário saber quantos Kg animais foram produzidos.
Para isso, utiliza-se o número de cabeças e o peso por categoria no início e final do período, assim como os Kg vendidos e os Kg comprados.
Desembolso Total (R$) – Reposição (R$) dividido pelo resultado desta outra fórmula: (Kg Finais – Kg Iniciais + Kg Vendidos – Kg Comprados). Ficando assim:
3. Lucro por Kg Produzido (R$/kg)
Agora, para saber quanto sobra após produzir e comercializar, utilizamos o indicador Custo/Kg produzido e o preço médio de venda praticado durante o período analisado, em R$/Kg. A fórmula é a seguinte:
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O inverno é uma período crítico para a pecuária, em virtude da diminuição na produtividade das pastagens, consequentemente reduzindo a produção de carne. As soluções estão relacionadas com o aumento da disponibilidade de alimentos. Uma outra alternativa seria a implantação de culturas forrageiras de inverno como, por exemplo, a aveia forrageira.
O artigo de hoje foi elaborado pelo nosso fundador e consultor, Pablo Rocha Marques, e você pode conferi-lo também em nosso Instagram, clicando aqui.
Com apenas R$84 a mais de custo, podemos produzir R$360,00 a mais, tendo como resultado R$275,00.
Ou seja, uma rentabilidade de 328%.
Notamos que perdemos R$ 392,00 por boi gordo vendido em apenas 27 dias.
Ou seja, o momento de entrada dos bois na pastagem de inverno é crucial para obter altas margens neste período.
E o momento é AGORA!
Por isso que, muitas vezes, precisamos priorizar o mercado ao invés da zootecnia. Ou seja, se a pastagem de aveia tem 18cm de a altura, e a altura ideal de entrada é de 30cm, colocamos a metade da carga animal projetada, para garantir que, pelo menos, a metade do lote seja vendido no pico do preço.
Neste momento, optamos por animais mais pesados para entrar na pastagem, com cerca de 380kg, ou mais. Estes animais entrariam até o dia 15/05. Após esta data, organizamos o fluxo e caixa para chegarmos com capital financeiro até dezembro, onde os preços voltam a melhorar.
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O Desmame é o momento de separação do bezerro da vaca, sob a ótica do terneiro o desmame torna-se importante para que esta categoria possa ser manejada de forma separada da vaca, pois sabe-se que as duas categorias (vaca e bezerro) apresentam demandas nutricionais distintas.
Além disso, a partir do quarto mês de vida do bezerro somente o leite não supre as demandas nutricionais desta categoria, mas complementa. Nesse sentido, destaca-se que o leite é um alimento rico em energia e proteína, porém, pobre na quantidade de matéria seca.
No entanto, sob a ótica da vaca de cria, o desmame resulta em redução da demanda energética para esta categoria. Além disso, vale salientar que a vaca apesar de ser menos eficiente zootecnicamente, apresenta menor demanda nutricional para apresentar o mesmo ganho médio diário que os bezerros.
Portanto, após o desmame as vacas podem ser alocadas em campos de menor qualidade em relação aos terneiros, pois bovinos adultos precisam de quantidade e não qualidade de alimento, enquanto animais jovens necessitam de qualidade e não quantidade.
Esta relação justifica-se pela diferença no tamanho e desenvolvimento do rúmen entre uma categoria adulta em relação a categoria jovem.
CRITÉRIOS PARA DEFINIR O TIPO DO DESMAME
Idade da vaca
Época de parição
Escore de Condição corporal da vaca
Produção Leiteira
Indicadores Reprodutivos
Idade do terneiro
Peso do Terneiro
Quantidade e qualidade dos alimentos disponíveis
Custos dos alimentos
Subdivisões
O desmame convencional é considerado o desmame realizado entre os sexto e oitavo meses de idade do bezerro. Este desmame deve ser realizado quando a vaca apresenta ECC > 3 durante o início até o final da estação de monta. Realizado nos meses de abril e maio para sistema de produção que utilizam acasalamento de primavera-verão (novembro-fevereiro).
O Desmame intermediário é realizado quando o bezerro apresenta de 4 a 5 meses idade. O Objetivo deste desmame consiste em fornecer ao bezerro e a vaca forragem de melhor qualidade em relação ao período de realização do desmame convencional. Este desmame é realizado entre os meses de fevereiro e março para sistema de produção que apresentam estação de monta entre os meses de outubro à fevereiro.
O objetivo deste desmame INTERROMPIDO consiste na supressão temporária da lactação e do consequente incremento da atividade reprodutiva do ventre. No entanto, o resultado apresentado com a utilização desta tecnologia está diretamente relacionado ao estado nutricional da vaca. Este desmame deve ser realizado em vacas com condição corporal de moderada a boa (ECC >2,7), os terneiros devem apresentar para o uso das tabuletas peso mínimo de 70kg e 60 dias de idade e 40 dias, 60 kg para interrupção na mangueira.
O desmame precoce consiste no desmame do bezerro com 60 a 90 dias de idade e peso mínimo de 70kg quando a vaca estiver magra (ECC < 2,5).
FIGURA 1.Escores de condição corporal recomendados para realizar o desmame precoce.
RESUMO SOBRE OS TIPOS DE DESMAME:
Desmame é fundamental, pois possibilita manejar categorias com demandas nutricionais diferentes de forma diferente (vaca e o bezerro).
Desmame convencional: Vacas com ECC>3, terneiros com 6 a 7 meses de idade. Período: Abril e Maio.
Desmame Intermediário: Vacas com ECC < 2,7, terneiros com 4 a 5 meses de idade, Período: Fevereiro e Março. Desmame Temporário: Vacas com ECC > 2,7, terneiros com o mínimo 60 dias de idade ou 70 kg, duas a três vezes na estação de monta (Dezembro e Janeiro).
Desmame Precoce: Vacas com ECC<2,5, terneiros com peso mínimo de 70kg com 60 a 90 dias de idade, fornecer concentrado até o bezerro atingir 120kg. Período: Dezembro a Abril.
Seguir as “regras do Jogo” para que o desmame precoce seja realizado de forma adequada.
*Trecho Retirado Do Cap. 8 Do Livro Intitulado “Manejo De Sistemas De Cria Em Pecuaria De Corte” Cap Escrito Por Pedro Rocha Marques. Menegassi, Silvio Renato O ; Canellas,leonardo ; Marques, Pedro Rocha. ; Moojen,f.g ; Azevedo, E. V. T. ; Evangelista, G. T. ; Mercio, T. Z. ; Costa Junior, J. B. G. ; Barcellos, J.o.j .
Manejo De Sistemas De Cria Em Pecuária De Corte. 1. Ed. Guaíba,rs: Agrolivros, 2013. 168p
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O grande desafio da pecuária para 2022 será manter a evolução em produtividade e qualidade, com um cenário desafiador de custos de insumos (Carta conjuntural NESPRO – jan/2022).
Apesar de crescentes incrementos na receita, os custos de produção também acompanharam a tendência de alta afetando o resultado dos produtores em 2021 (CNA/Senar – 2021).
Vamos analisar uma fazenda de ciclo completo nos anos de 2019, 2020 e 2021
Alta de 48% no custo/cab/mês comparando 2021 com 2019.
Analisando os custos, vemos que o principal aumento foi no custo variável (nutrição, sanidade e reprodução), o qual foi elevado em 65% de 2019 para 2021.
Esta fazenda conseguiu manter o grande vilão do resultado econômico, o custo fixo, em torno de R$15,00/cab/mês.
Aliado a uma eficiente gestão produtiva, garantiu o aumento em produtividade de 46%.
Diluindo assim, o custo/kg produzido, que aumentou apenas 14%. Acompanhado pelo aumento no preço de venda, levou a um aumento no lucro/kg produzido de 445% comparado a 2019, e 66% comparado a 2020.
Dessa forma, o Resultado da Pecuária aumentou mais de R$600/ha comparado a 2019, e R$258/ha comparado a 2020.
Conclui-se que,
São vários os fatores que interferem no resultado econômico da atividade, e mesmo que não tenhamos controle sobre o mercado, devemos estar atentos à alocação dos recursos, aliada, é claro, à gestão produtiva. Isso é eficiência bioeconômica!
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Qual o melhor investimento para as pastagens de inverno? Esta é a dúvida de muitos neste período de ano. A PRM aborda o assunto em um novo artigo avaliando diferentes preços do terneiro.
Nosso fundador e consultor Pablo Rocha Marques é quem escreve o conteúdo a seguir.
Terneiro ou Boi na Pastagem de Inverno? Qual o Melhor Investimento?
Vamos analisar 4 diferentes preços do terneiro:
R$13,00 (ágio 13%), R$13,50 (ágio 17%) e R$14,00 (ágio 22%);
Preço do boi gordo: R$11,50;
Abaixo, segue como exemplo o preço mais negociado pelos clientes PRM em março:
Portanto, podemos concluir que, enquanto o boi gordo se mantiver em R$11,50, o preço de equilíbrio para a compra do terneiro é de R$13,00, caso contrário, é mais rentável comprar bois de 250kg a R$12,50, por exemplo.
E se o terneiro for a R$14,00, é mais eficiente, até mesmo, comprar bois de 350kg para as pastagens de inverno 2022;
Abaixo, segue o cálculo detalhado que usamos para o estudo:
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